|
GARCIA, L. V. (2007). Biblioteca escolar: espaço cultural que pode contribuir para o processo de letramento. Cuiabá: Universidade Federal do Mato Grosso. Instituto de Educação.
Abstract: Este estudo teve como objetivo discutir o papel da Biblioteca Escolar, na qualidade de propiciadora dos processos de interlocução leitor-autor para a formação do aluno-leitor. A biblioteca escolar é tema de investigação parcamente explorado, seja pela pesquisa nas universidades, seja pela sua ausência como tema de discussão nos eventos acadêmicos, entre outros indicadores. Entretanto, como tema de pesquisa, encerra diversas possibilidades de abordagem, como o tema objeto desta dissertação “Biblioteca Escolar: espaço cultural que pode contribuir para o processo de letramento”. O espaço eleito para coleta de dados, para observações
e análises acerca das práticas de leitura foi a biblioteca escolar Rui Barbosa, localizada na Escola Estadual Deputado Bertoldo Freire, município de São José dos Quatro Marcos – MT. O princípio metodológico orientador deste estudo, alicerçado nos moldes qualitativo-interpretativos, leva em consideração como os sujeitos se relacionam com a leitura na biblioteca. Os instrumentos de coleta de informações foram observações, entrevistas semi-estruturadas, gravadas, com vinte e nove sujeitos, documentos da escola e fotografias. Os referenciais teóricos escolhidos para a fundamentação deste estudo deram a sustentação para a análise dos dados que apontaram para os seguintes resultados: embora a biblioteca escolar seja marginalizada no sistema educacional,alberga ela funções fundamentais, a desempenhar principalmente no que diz respeito a duas categorias básicas: a educativa e a cultural. É agente de transformação do ensino, à medida que provoca mudanças pedagógicas na escola, seu acervo não é atualizado há vários anos, não há
política de gestão voltada para as necessidades de seus freqüentadores: os estudantes. Os educadores demonstram preocupação com a formação do aluno-leitor, apesar de que, eles mesmos, lêem pouco ou lêem apenas temas que refletem o imediatismo da situação de sala de aula, refletindo em seus alunos essa mesma corrente. Assim, sendo a biblioteca espaço privilegiado de formação de sujeitos-leitores, impõe-se a necessidade de repensar o compromisso da educação e da escola com a instauração da leitura como ato político e democrático. Mais. Que o quadro de recursos físico e humano da biblioteca deve ser coerente com a importância que essa instância verdadeiramente tem como lócus de construção e partilha de saberes entre o leitor em formação e o livro. Afinal, é preciso dar sentido ao ensino de linguagem, da leitura e da escrita para que a biblioteca, necessariamente, exerça o papel de mediação entre o aluno-leitor e o letramento.
|
|
|
FIALHO, J. F., & ANDRADE, M. E. A. (2007). Comportamento informacional de crianças e adolescentes: uma revisão da literatura estrangeira (Vol. 36). Brasília: IBICT.
Abstract: Apresenta revisão de literatura sobre o comportamento informacional de crianças e adolescentes, enfatizando estudos estrangeiros. Introduz com descrição do campo do comportamento informacional humano, de forma mais geral. Destaca principalmente estudos norte-americanos, alem de outros da literatura européia, canadense e australiana. As pesquisas analisadas estão reunidas nos seguintes tópicos ou linhas de pesquisa: o aprendizado dos estudantes através da biblioteca escolar; crianças e adolescentes; a Internet e a busca de informação no cotidiano. Os estudos foram selecionados em virtude do intercambio entre pesquisadores estrangeiros e a Escola de Ciência da Informação da UFMG e também do estagio doutoral realizado no Centro para Estudos Internacionais para Bibliotecas Escolares, em New Jersey, Estados Unidos. Alem da descrição dos estudos, apresenta suas principais conclusões e/ou recomendações.
|
|
|
BORBA, M. do S. de A., & BORBA, A. C. de A. (2007). Biblioteca escolar: como dinamizá-la através de ações culturais ? Brasília: FEBAB/ABDF.
Abstract: Analisa as possibilidades de se promover ações culturais em biblioteca escolar. Destaca as atividades que podem ser programadas em uma biblioteca, tais como: apresentações teatrais; teatro de fantoches; apresentações musicais; exposições; concursos; palestras e reuniões;lançamento de livros; encontro com autores. Enfatiza a dinamização de bibliotecas escolares, com intuito de torná-las locais ativos, dinâmicos e ao mesmo tempo acolhedores a todas as propostas que visem o crescente entrosamento usuário-biblioteca. Foi feita pesquisa bibliográfica sobre o tema. considera que o marketing é um fator preponderante para que se possa dinamizar uma biblioteca.
|
|
|
VITORINO, E. V. (2007). A oralidade documentando-se: o discurso do profissional da informação bibliotecário sobre competência informacional na biblioteca escolar. Brasília: FEBAB/ABDF.
Abstract: Os profissionais da informação bibliotecários e suas práticas pedagógicas são alvo deste trabalho. Para ilustrar essa afirmação, lançamos mão das palavras de Delors et al.(2000): a educação deve transmitir saberes e saber fazer evolutivos adaptados à civilização cognitiva, pois são as bases das competências do futuro. Objetiva-se neste trabalho construir um discurso do sujeito coletivo quanto à concepção de competência informacional, não na prespectiva do usuário da informação, mas na perspectiva do profissional da informação, ou seja o discurso sobre suas próprias competências voltadas ao trabalho na biblioteca escolar. Os saberes envoltos neste trabalho são esclarecidos ora com foco no ambiente bibliotecário como um todo, com foco no ambiente da biblioteca escolar. Isto foi necessário tendo em vista a necessidade de apresentar um panorama geral. Não se pretende aqui um aprofundamento teórico, mas sim algumas aproximações sobre o tema competência informacional. A análise sociológica teve início pelo esclarecimento da realidade, tal como é acessível aos membros dessa realidade – bibliotecários atuantes em bibliotecas escolares, bem como, de algumas perspectivas teóricas dessa realidade. Ao se reconhecer o discurso dos profissionais da informação bibliotecários no tocante à competência informacional e às práticas pedagógicas nas bibliotecas escolares e voltadas, principalmente à construção do conhecimento, é possível, registrar, com efeito, que a realidade observada sob esses olhares – a oralidade – pode se transformar em documento – registro do conhecimento – possibilitando a criação de temas oportunos para a formação continuada desses profissionais.
|
|
|
GARCEZ, E. M. S., & RADOS, G. J. V. (2007). Bibliotecários e pedagogos: uma integração necessária para suscitar nos alunos do ensino básico o desenvolvimento de habilidades e competências específicas à sociedade de conhecimento. Brasília: FEBAB/ABDF.
Abstract: Discutem-se leituras da sociedade nas perspectivas alienante e da era do conhecimento e o papel dos educadores nesse tipo de sociedade. Evidencia-se a importância de uma nova cultura, por meio da mediação adequada para uma tomada de consciência, concientização e reflexão crítica dos alunos do ensino básico a respeito das informações veiculadas, pois é uma exigência a aquisição e atualização de conhecimentos de forma autônoma, para acompanhar o mercado atual cada vez mais competitivo. Sugere-se que, para melhor aproveitar o potencial dos recursos informacionais que aí estão, é necessário o domínio de habilidades e competências, para que os alunos execercitem hábitos que propiciem o desenvolvimento da consciência reflexiva crítica em relação às informações adquiridas com autonomia e autocrítica. Tem-se a contribuição de uma proposta de gestão do conhecimento, no sentido de que educadores (bibliotecários e pedagogos), no papel de mediadores da informação e da aprendizagem, precisam estar aptos a suscitar nos alunos habilidades (técnicas) e competências (cognitivas)que irão auxiliá-los e pô-los em condições de comparar informações relevantes das não relevantes, analisando-as e sintetizando-as para se prepararem para as diversas sociedades, do consumo, do espetáculo e da informação, e, assim, flexibilizarem saberes e conhecimentos, para gerirem o próprio conhecimento.
|
|