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ARENA, D. B. (2013). Bibliotecas escolares e instrumentos digitais nos espaços escolares: uma pesquisa em Marília-SP (Vol. 20). Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Educação.
Abstract: O artigo relata pesquisa realizada com 15 professores e 45 alunos em três escolas de ensino municipal de Marília – SP, com o objetivo de mapear relações entre bibliotecas escolares, laboratórios de informática e dispositivos digitais. A investigação está vinculada a outros dois polos: um na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Uberlândia e outro no Instituto Francês de Educação, em Lyon, França. As respostas foram obtidas por meio de perguntas previamente formuladas e registradas por bolsistas em situação de entrevista. O artigo inicialmente recupera projetos históricos franceses do final do século XIX com a intenção de estabelecer vínculos com a situação em 2012, no Brasil. Em seguida, apresenta e comenta os gráficos com dados obtidos. As conclusões indicam a ausência de organicidade nas relações entre bibliotecas e laboratórios de informática. Os dispositivos portáteis fora da escola são utilizados predominantemente para jogar e participar de sites de relacionamento.
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BORTOLIN, S. (2013). A ética na mediação da leitura na biblioteca escolar (Vol. 20). Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Educação.
Abstract: O trabalho aborda os princípios éticos, a responsabilidade e o comportamento ético dos mediadores de leitura frente aos alunos na escola e na biblioteca escolar. Destaca a importância da estrutura e de ações na biblioteca escolar visando levar o leitor a reconhecer esse espaço como um local de convivência diária e a construir significados positivos da biblioteca escolar no seu imaginário. Defende a mediação da literatura de forma presencial, porém não deixa de mencionar que o acervo da biblioteca escolar, na atualidade, deverá ser composto de textos em diferentes linguagens e suportes. Ao destacar os mediadores de leitura, alerta que ele é imprescindível num país em que o percentual de leitura ainda não é satisfatório.
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ALMEIDA, W. R., COSTA, W. A. da, & PINHEIRO, M. I. da S. (2012). Bibliotecários mirins e a mediaçao da leitura na biblioteca escolar (Vol. 17). Florianópolis: Associação Catarinense de Bibliotecários.
Abstract: Este artigo apresenta resultados e análises de uma intervenção teórica e prática realizada na Escola Municipal Edivaldo Zulliani Belo, localizada no município de Rondonópolis (MT). Tal intervenção diz respeito ao desenvolvimento de um processo de mediação pelo incentivo à leitura através dos bibliotecários mirins. Uma proposta que surgiu no início de 2009, durante atividades de incentivo à leitura quando se constatou que os alunos não apresentavam gosto pela leitura e tinham dificuldade para realizar trabalhos em equipe. Na tentativa de solucionar tais dificuldades foi proposto estudos sobre o papel do bibliotecário escolar e do bibliotecário mirim como mediadores e educadores nas bibliotecas escolares no processo de formação de leitores infantis, bem como a propor o desenvolvimento de atividades de hora do conto e teatro entre outras, para mediar a leitura (pesquisa-ação). Os resultados apontam que a experiência foi positiva para todos os envolvidos: alunos do ensino fundamental, bibliotecários mirins, professores e pesquisadores.
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GUIMARÃES, J. (2010). Biblioteca escolar e políticas públicas de incentivo à leitura: de museu de livros a espaço de saber e leitura. Presidente Prudente: Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia.
Abstract: A biblioteca escolar é um espaço de grande potencial para o desenvolvimento de atividades relacionadas à leitura, o que contribui para despertar a criatividade e
o senso crítico do aluno, sendo, portanto, um instrumento fundamental no processo de aprendizagem. Falar de biblioteca é falar de pesquisa, busca de informação, ampliação de conhecimentos e, consequentemente, leitura. A leitura é considerada
um processo de elaboração e verificação de hipóteses que levam à construção de uma interpretação. É justamente neste processo de leitura, descoberta e transformação da informação em conhecimento, que a biblioteca escolar surge como espaço rico
em recursos e possibilidades. A presente pesquisa está vinculada à linha de
pesquisa “Políticas Públicas, Organização Escolar e Formação de Professores” da Unesp – Univ. Estadual Paulista e é financiada pela CAPES. Tem como objetivo principal investigar se as políticas públicas de incentivo à leitura, especificamente o PNBE(Programa Nacional Biblioteca da Escola), têm contribuído com o acesso à leitura; a formação de leitores; a dinamização da biblioteca escolar.
Esta pesquisa possui um caráter qualitativo, pois envolve um contato direto entre o pesquisador e o objeto de estudo, desta forma, optei por realizar o estudo de caso em uma escola da rede municipal de Presidente Prudente/SP. Inicialmente foi feito um levantamento geral da atual situação das bibliotecas escolares deste município
, com relação à estrutura, acervo e acessibilidade. Em seguida, foram aplicados questionários com professores, coordenador e responsável pela biblioteca e realização de entrevista semi-estruturada com este último. Como resultados, a pesquisa aponta uma biblioteca escolar em condições precárias; profissionais sem formação específica para atuar neste espaço; falta de atividades voltadas para a leitura neste espaço. Situação que reforça a necessidade de capacitação dos professores e “bibliotecários” para o trabalho de mediação de leitura, principalmente dentro da biblioteca escolar.
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PINHEIRO, E. G., & DUMONT, L. M. M. (2013). Histórias de leitura de crianças e adolescentes em situação de risco: das práticas singulares à pluralidade do olhar da ciência da informação. Florianópolis: ANCIB.
Abstract: Traz como objeto de estudo as experiências e as histórias de leitura de crianças e adolescente imersas em situação de risco. Compreende a leitura como fonte e forma de apropriação de informação e de conhecimento, que oportuniza a construção de ideias e ações para favorecer o leitor a se (re) construir diante das adversidades da vida. Objetiva analisar as influências da leitura, advinda da educação não- formal – especificamente de ONGS – no mundo de vida de crianças e jovens amparadas pela Casa Pequeno e pelas Aldeias Infantis SOS, em João Pessoa – Paraíba, Nordeste do Brasil. Constrói a fundamentação teórica sócio-historicamente com informações inerentes à infância, à adolescência e aos seus direitos. Articula a interseção dos domínios entre o campo da leitura e da Ciência da Informação para entender o processo de formação do eu–cidadão leitor, a partir de características cognitivas e sociais, em que se insere a ação de ler no contexto da educação não-formal. Recorre à abordagem qualitativa, ao método fenomenológico, às orientações etnometodológicas para subsidiar o percurso metodológico da pesquisa. Utiliza a observação participante; entrevista — apoiada na escuta sensível e nos desenhos comentados; história de vida tópica. Conclui que as práticas de leituras realizadas na Casa Pequeno Davi e nas Aldeias Infantis SOS estão diretamente relacionadas às propostas de inclusão e ressocialização de crianças e adolescentes participantes dos seus projetos sociais, uma vez que, as informações mediadas pela leitura compõem um saber que leva à autonomia, a resiliência e ao empoderamento. Evidencia a necessidade de ampliar discursos no campo da Ciência da Informação, relativos à leitura e seus leitores, como ocorre o seu uso, e qual o seu efeito na vida de pessoas com trajetórias minoritárias ao acesso a leitura, isso significa criar um campo discursivo na Ciência da Informação, ou seja um espaço profícuo para discutir políticas de incentivo a leitura, com propostas que não coíbam e aprisionem o sujeito-leitor, mas garantam a ressocialização, a cidadania e vida digna para extratos desprivilegiados, social, política e culturalmente.
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