Home | << 1 2 3 4 >> |
![]() |
CAMPELLO, B. S. (2009). Developing students information skills in Brazilian school libraries: the librarians role (Vol. 15).
Abstract: Este estudo exploratório analisou como bibliotecários escolares no Brasil compreendem seu papel no desenvolvimento da competência informacional dos estudantes e se a noção de um programa formal de letramento informacional embasa sua prática. Os dados foram coletados de relatos de experiências dos bibliotecários, bem como entrevistas e grupo de discussão. Foram incluídos 28 bibliotecários, dos quais 14 são de escolas públicas e 14 de escolas privadas, de nove estados diferentes. Uma abordagem qualitativa interpretativa foi utilizada para analisar os dados do estudo. Os resultados do estudo mostram que o conceito de letramento informacional, como um conjunto de habilidades e atitudes a serem desenvolvidos através de um programa planejado, contínuo e seqüencial, não foi encontrado na prática destes bibliotecários. No entanto, um conjunto significativo de competências e atitudes que contribuem para tornar a biblioteca um lugar de aprendizagem foi encontrado. O estudo confirma que há um movimento em direção à prática do letramento informacional nas bibliotecas escolares brasileiras, mas os bibliotecários ainda precisam avançar em direção a ações coletivas e permanentes que caracterizam o conceito de letramento informacional.
|
CAMPELLO, B. S. (2010). Perspectivas de letramento informacional no Brasil: práticas educativas de bibliotecários em escolas de ensino básico (Vol. 15).
Abstract: A presente pesquisa tem como objetivo compreender a prática educativa de bibliotecários brasileiros que atuam em escolas de ensino básico, buscando esclarecer: se esta prática está restrita à promoção da leitura, se os bibliotecários já desenvolvem atividades de ensino de habilidades informacionais e em que medida estão contribuindo para o processo de letramento informacional dos alunos. Utilizou-se metodologia interpretativa e os dados foram coletados por meio de relatos de experiências, entrevistas e grupo de discussão. A amostra foi composta por 28 bibliotecários que atuavam em escolas de ensino básico (14 de escolas públicas e 14 de escolas particulares). Os resultados revelaram que a sensibilização e a conquista dos estudantes constituem o principal foco da prática educativa dos bibliotecários, evidenciando a predominância de ações voltadas para atrair os alunos para a biblioteca e para a leitura. A quantidade de atividades de orientação à pesquisa é bem mais modesta. Considerando-se que o letramento informacional se caracteriza pela ênfase na aprendizagem pela pesquisa orientada, pode-se concluir que, nesse sentido, a ação dos bibliotecários é incipiente.
|
SCHUCHTER, L. H. (2010). Biblioteca escolar e laboratório de informática: espaços para diferentes letramentos. Juiz de Fora: Universidade Federal de Juiz de Fora.
Abstract: A presente pesquisa parte da seguinte questão investigativa: no cenário tecnológico
e globalizado no qual estão inseridos, busca-se compreender como convivem e interagem, dentro da escola, a Biblioteca Escolar e o Laboratório de Informática, enquanto ambientes de produção de leitura/escrita e conhecimento. Buscou-se fundamentação metodológica na pesquisa qualitativa de abordagem históricocultural, respaldada por Lev S. Vygotsky e Mikhail Bakhtin. O campo de pesquisa se constituiu de duas escolas públicas situadas na cidade de Juiz de Fora/MG. A investigação se desenvolveu por meio dos instrumentos metodológicos: entrevistas semiestruturadas com dois professores-bibliotecários, uma professora responsável pelo laboratório de informática, três professores regentes e duas coordenadoras pedagógicas; análise de documentos; observação e questionário. A análise de dados está organizada em duas categorias: (a) letramentos nas escolas e (b) os sujeitos e a formação continuada: repensando a prática pedagógica. Esta pesquisa aponta para a necessidade de cada instituição escolar construir/perseguir as possibilidades plurais de utilização da biblioteca escolar e do laboratório de informática. Possíveis relações/interações entre estes espaços e sala de aula devem ser promovidas, pois formar alunos leitores e escritores, hoje, não se restringe somente ao impresso ou ao digital. Ambas as formas coexistem e são utilizadas na sociedade. Para que isso ocorra, não basta a existência de recursos “materiais”, como livros e computadores; é preciso uma reflexão coletiva sobre o seu uso, disponibilizar seus acessos, aliados a propostas pedagógicas que tornem seu uso significativo. É também premente promover a formação para o uso técnico e pedagógico das tecnologias disponíveis e presentes no interior da escola a toda comunidade escolar. Considerando a diversidade encontrada entre esses profissionais, as demandas impostas pelo avanço das TIC e as condições espaçotemporais nos ambientes escolares, pode-se pensar numa formação continuada na modalidade a distância. A escola, a universidade e o poder público devem responsabilizar-se pelo desenvolvimento nos docentes e discentes de habilidades de leitura e escrita em diferentes suportes – promovendo os plurais e necessários letramentos – e garantir o acesso desses leitores às novas mídias. Enfim, é tempo de ressignificar a biblioteca escolar e o laboratório de informática, para que se transmutem em espaços coletivos de leitura, escrita,pesquisa, interação, produção de conhecimento e para que sejam frequentados por toda comunidade escolar. |
FIALHO, J. F. E. T. A. L. (2013). Proposta para criação da rede estadual de bibliotecas escolares do estado de Goiás (Vol. 25). Florianópolis: FEBAB.
Abstract: Este trabalho apresenta a proposta para a criação da rede estadual de bibliotecas escolares do estado Goiás, com o objetivo principal de melhorar a qualidade da
educação básica. É uma iniciativa do curso de Biblioteconomia da Universidade Federal de Goiás (UFG) e possui duas etapas principais: diagnóstico e proposição da rede, com previsão de duração de dois anos. Os indicadores a serem trabalhados são os parâmetros do Grupo de Estudos em Biblioteca Escolar (GEBE/UFMG), que incluem acervo, espaço físico, computadores com acesso à Internet, organização do acervo, pessoal e serviços e atividades; bem como pretende indicar programas de letramento informacional para as bibliotecas. Ao final, pretende-se fazer seminários envolvendo a comunidade escolar e lançar o e-book com o apoio da Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc). |
JESUS, S. M. de. (2015). O bibliotecário e as práticas de pesquisa orientada (Vol. 26). São Paulo: FEBAB. |