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PEREIRA, R., & SILVA, H. C. (2012). Competência em informação: perspectivas em torno da cultura escolar (Vol. 17). Florianópolis: Associação Catarinense de Bibliotecários.
Abstract: Apresenta a Competência em Informação como metodologia de formação para o acesso, avaliação e uso da informação, a qual se tem tornado, cada vez mais, insumo indispensável à autonomia intelectual. Apresenta a articulação possível – e necessária – entre Competência em Informação e a Cultura Escolar, dando ênfase às suas relações. Busca-se, na Cultura Escolar, contextos para inserção de procedimentos desenvolvidos por meio da Competência em Informação, considerando as dimensões da organização, interpretação e produção de conhecimento. Aponta as vantagens de se perceber a Cultura Escolar, através do contexto prático filosófico, como suporte ao planejamento de ações que instituam, no ambiente educacional, ações relacionadas ao desenvolvimento da Competência em Informação. Ressalta-se que esse tipo de competência, se desenvolvida sem a compreensão da Cultura Escolar, torna-se uma prática desconexa e desarticulada cujos resultados esperados correm o risco de não serem alcançados.
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MATA, M. L. da, & SILVA, H. de C. (2008). Biblioteca escolar e a aplicação da proposta da competência em informação no ensino fundamental (Vol. 1).
Abstract: A competência em informação visa o domínio do universo informacional, possibilitando um
aprendizado independente e que sirva para a resolução de problemas. Pensando nisso, desenvolvemos
atividades junto a doze alunos da 5ª série do ensino fundamental de uma escola da rede pública de Marília –
SP e que apresentavam dificuldade de aprendizagem. A aplicação das atividades foi dividida em módulos
visando à capacitação das seguintes habilidades: identificar, caracterizar e diferenciar os diversos tipos de
fontes de informação para a realização de pesquisas escolares e de interesse pessoal e fazer busca em mais
de uma fonte para a realização de atividades de pesquisa escolar. Ao término de cada módulo foi aplicada uma
avaliação. Podemos concluir que as atividades possibilitaram aos participantes adquirirem as habilidades
informacionais almejadas e a iniciação no processo de competência informacional. Também contribuímos para
a mudança de paradigma dos participantes em relação à biblioteca e às fontes de informação. Verificamos que
a proposta de Kuhlthau é possível de ser adaptada e utilizada à realidade brasileira em escolas da rede pública
de ensino fundamental.v
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ANDRADE, L. V. de. (2015). Por que eu não vou à biblioteca?: discursos, representações e sentimentos desvelados por sujeitos escolares através de desenhos (Vol. 3). São Paulo: Universidade de São Paulo.
Abstract: Pretendemos com esta investigação apresentar o desenho como um recurso subjetivo, onde a criança projeta de modo espontâneo suas experiências. A partir destas produções, analisamos discursos e representações como fatores que motivam um grupo de crianças a minimizarem o interesse em frequentar a biblioteca da instituição
escolar em que estão vinculados. O estudo compreendeu como lócus uma escola de ensino fundamental da rede municipal de Teresina (PI), tendo como participantes um grupo de estudantes que foram selecionados segundo critérios, posteriormente, descritos. Assim, a coleta de dados considerou grafismos (desenhos), tendo como
procedimento complementar a entrevista. Logo, os resultados demonstram vários aspectos que na visão dos discentes diminuem o seu interesse em relação ao espaço em discussão. Desse modo, esperamos que os resultados redirecionem o significado deste ambiente na instituição de análise e contribua para aprimorar o alcance das ações educacionais.
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MARTUCCI, E. M. (2000). Informação para educação: os novos cenários para o ensino fundamental. (Vol. 10). João Pessoa.
Abstract: A comunidade internacional tem se preocupado com a educação para o século
XXI, tendo em vista o novo cenário social advindo da sociedade da informação.
A educação fundamental tem sido considerada um “passaporte para a vida”,
devendo desenvolver, em todas as pessoas, um corpo de conhecimentos
essenciais e um conjunto mínimo de competências cognitivas, para que possam
viver em ambientes saturados de informações e continuar aprendendo. Esta
revisão aborda algumas políticas educacionais, no âmbito internacional, sobre a
educação básica e seus reflexos no Brasil, assim como o papel estratégico da
biblioteca escolar para o domínio das ferramentas e dos conteúdos da
aprendizagem.
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SANTOS, A. S. dos. (2013). Fundamentos da teoria histórico-cultural para a competência em informação no contexto escolar. Marília: Unesp.
Abstract: Considerando que a competência em informação visa o desenvolvimento de habilidades e valores éticos para o uso da informação, os quais podem se dar por meio da realização de programas específicos de atividades, é sugerido que esse desenvolvimento se inicie nas séries iniciais da escolarização para que os indivíduos se familiarizem com o universo informacional. Sinaliza-se que a grande parte dos programas de atividades é fundamentada na teoria construtivista, no entanto essa teoria é criticada por alguns autores por delimitar a aprendizagem em estágios estabelecidos por fatores biológicos, restringindo, assim, as possibilidades de avanços na aprendizagem. Por outro lado, a teoria histórico-cultural iniciada por Lev Semienovitch Vigotski, considera a influência do contexto social do indivíduo na sua aprendizagem. Desse modo, parte-se da lacuna de literatura a respeito da aplicação da teoria histórico-cultural à competência em informação, para propor a realização desta. Objetivou-se, dessa maneira, fornecer subsídios teóricos acerca da teoria histórico-cultural para a prática do bibliotecário no ensino da competência em informação. Para tanto, foi realizada uma pesquisa teórica de cunho exploratório, que levantou aspectos condizentes da competência em informação e da teoria histórico-cultural de forma que construíssemos a proposta de fundamentação da teoria histórico-cultural para a competência em informação. Verificamos que por meio dessa abordagem é possível compreender de maneira global os fenômenos envolvidos no processo de desenvolvimento da competência em informação. Assim, buscamos evidenciar a necessidade de construirmos subsídios teóricos consistentes para fundamentar a prática do bibliotecário no desenvolvimento da competência em informação.
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