|
ASSIS, W. da S. (2010). O lugar da biblioteca escolar no discurso da legislação sobre o ensino secundário brasileiro (1838-1968). Campo Grande: Centro de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Abstract: Procura compreender o lugar que a biblioteca escolar ocupou no discurso da legislação sobre o ensino secundário brasileiro no período de 1838 a 1968. Busca sua importância e função educativa no contexto educacional. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental, que se utiliza da legislação educacional dos períodos em estudo e de bibliografias referentes ao tema. A metodologia adotada está centralizada na análise de conteúdo de leis, decretos, decretos-lei, portarias, decisões, cartas e avisos imperiais, e exposições de motivos sobre o ensino secundário brasileiro. O critério da seleção dos documentos foi a presença da biblioteca escolar através de termos que a identifica-se: biblioteca, bibliotecário, livros e livros didáticos. Para a análise foram utilizados definidores de sua organização e funcionamento: usuários, conteúdo, organização, recursos humanos, e atividades e serviços. A biblioteca escolar foi apresentada com maior ênfase nos dispositivos referentes ao Colégio Pedro II e na Reforma Epitácio Pessoa. As instalações, localização, mobiliário e equipamentos da biblioteca, foram citados de forma implícita. Todos os aspectos utilizados na análise foram percebidos, evidenciando, portanto, que a biblioteca escolar tinha lugar nos discursos da legislação do ensino secundário.
|
|
|
ARENA, D. B. (2013). Bibliotecas escolares e instrumentos digitais nos espaços escolares: uma pesquisa em Marília-SP (Vol. 20). Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Educação.
Abstract: O artigo relata pesquisa realizada com 15 professores e 45 alunos em três escolas de ensino municipal de Marília – SP, com o objetivo de mapear relações entre bibliotecas escolares, laboratórios de informática e dispositivos digitais. A investigação está vinculada a outros dois polos: um na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Uberlândia e outro no Instituto Francês de Educação, em Lyon, França. As respostas foram obtidas por meio de perguntas previamente formuladas e registradas por bolsistas em situação de entrevista. O artigo inicialmente recupera projetos históricos franceses do final do século XIX com a intenção de estabelecer vínculos com a situação em 2012, no Brasil. Em seguida, apresenta e comenta os gráficos com dados obtidos. As conclusões indicam a ausência de organicidade nas relações entre bibliotecas e laboratórios de informática. Os dispositivos portáteis fora da escola são utilizados predominantemente para jogar e participar de sites de relacionamento.
|
|
|
BALÇA, Â., & FONSECA, M. A. (2013). O modelo de avaliação de bibliotecas escolares em Portugal (Vol. 20). Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Educação.
Abstract: No ano de 1996, em Portugal, foi lançado o Programa Rede de Bibliotecas Escolares, que tinha como grande objetivo dotar todas as escolas, de todos os níveis de ensino, com uma biblioteca escolar. Pouco mais de dez anos volvidos, e depois de uma fase de implementação em todo o país das bibliotecas escolares, novos passos foram dados – em 2008, lançou-se um Modelo de avaliação de bibliotecas escolares e dando conta de um estudo, realizado numa escola do Ensino Secundário com 3.º ciclo. Neste estudo procuramos saber qual a concordância dos professores sobre indicadores que o Modelo de avaliação das bibliotecas escolares propõe no âmbito da articulação curricular da biblioteca escolar com as estruturas pedagógicas e os docentes.
|
|
|
ALMEIDA, W. R., COSTA, W. A. da, & PINHEIRO, M. I. da S. (2012). Bibliotecários mirins e a mediaçao da leitura na biblioteca escolar (Vol. 17). Florianópolis: Associação Catarinense de Bibliotecários.
Abstract: Este artigo apresenta resultados e análises de uma intervenção teórica e prática realizada na Escola Municipal Edivaldo Zulliani Belo, localizada no município de Rondonópolis (MT). Tal intervenção diz respeito ao desenvolvimento de um processo de mediação pelo incentivo à leitura através dos bibliotecários mirins. Uma proposta que surgiu no início de 2009, durante atividades de incentivo à leitura quando se constatou que os alunos não apresentavam gosto pela leitura e tinham dificuldade para realizar trabalhos em equipe. Na tentativa de solucionar tais dificuldades foi proposto estudos sobre o papel do bibliotecário escolar e do bibliotecário mirim como mediadores e educadores nas bibliotecas escolares no processo de formação de leitores infantis, bem como a propor o desenvolvimento de atividades de hora do conto e teatro entre outras, para mediar a leitura (pesquisa-ação). Os resultados apontam que a experiência foi positiva para todos os envolvidos: alunos do ensino fundamental, bibliotecários mirins, professores e pesquisadores.
|
|
|
FÉLIX, A. F., & SIRIHAL DUARTE, A. B. (2015). A biblioteca escolar como espaço diferenciado: a perspectiva da cultura escolar (Vol. 3). São Paulo: Universidade de São Paulo.
Abstract: Este artigo é resultado de pesquisa conduzida no Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais – PGCI-UFMG. A pesquisa trata das práticas educativas desenvolvidas em bibliotecas escolares da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte relacionando-as à cultura escolar. É
apresentado o conceito de bibliotecas efetivas enquanto espaços que ofertam condições de acesso ao acervo bibliográfico mas que também se constituem como espaços de aprendizagem. A pesquisa teve como objetivo principal discutir qual a natureza da cultura escolar que favorece bibliotecas efetivas. Esta questão norteou o percurso da pesquisa buscando diagnosticar e analisar práticas educativas em bibliotecas escolares e sua relação a cultura escolar abarcando elementos como: como o ambiente e no qual são produzidas e os sujeitos que as
produzem. A amostra foi composta de três escolas da região metropolitana de Belo Horizonte na qual participaram diretores, bibliotecários e dois professores em cada instituição. Os dados coletados foram transcritos e categorizados para análise qualitativa, de vertente intepretativa. Os resultados da pesquisa apontam
para aspectos conceituais do termo cultura escolar e analisa as práticas do sujeitos como foco para entender como a biblioteca se constitui enquanto um espaço diferente da sala de aula, tais práticas e relações figuram como objeto principal deste artigo. Evidencia como esta disposição contribui positivamente para que a biblioteca exerça seu papel educativo. Conclui que a cultura escolar é uma importante dimensão de análise para compreensão da função educativa da biblioteca.
|
|