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SILVA, E. da. (2015). A contribuição da biblioteca escolar na formação de leitores enfocando o desenvolvimento individual e organizacional (Vol. 3). São Paulo: Universidade de São Paulo.
Abstract: Discute a importância da leitura e da formação de leitores para o desenvolvimento da sociedade, considerando que a leitura é elemento essencial na formação de cidadãos competentes em informação, capazes de posicionar-se com autonomia e criticidade diante de situações e perspectivas sociais. Nesse contexto analisa o papel das bibliotecas escolares posto que, muitas vezes, caracterizam a primeira instituição voltada à leitura a que muitos têm ou deveriam ter contato no início da formação escolar.
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FÉLIX, A. F., & SIRIHAL DUARTE, A. B. (2015). A biblioteca escolar como espaço diferenciado: a perspectiva da cultura escolar (Vol. 3). São Paulo: Universidade de São Paulo.
Abstract: Este artigo é resultado de pesquisa conduzida no Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais – PGCI-UFMG. A pesquisa trata das práticas educativas desenvolvidas em bibliotecas escolares da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte relacionando-as à cultura escolar. É
apresentado o conceito de bibliotecas efetivas enquanto espaços que ofertam condições de acesso ao acervo bibliográfico mas que também se constituem como espaços de aprendizagem. A pesquisa teve como objetivo principal discutir qual a natureza da cultura escolar que favorece bibliotecas efetivas. Esta questão norteou o percurso da pesquisa buscando diagnosticar e analisar práticas educativas em bibliotecas escolares e sua relação a cultura escolar abarcando elementos como: como o ambiente e no qual são produzidas e os sujeitos que as produzem. A amostra foi composta de três escolas da região metropolitana de Belo Horizonte na qual participaram diretores, bibliotecários e dois professores em cada instituição. Os dados coletados foram transcritos e categorizados para análise qualitativa, de vertente intepretativa. Os resultados da pesquisa apontam para aspectos conceituais do termo cultura escolar e analisa as práticas do sujeitos como foco para entender como a biblioteca se constitui enquanto um espaço diferente da sala de aula, tais práticas e relações figuram como objeto principal deste artigo. Evidencia como esta disposição contribui positivamente para que a biblioteca exerça seu papel educativo. Conclui que a cultura escolar é uma importante dimensão de análise para compreensão da função educativa da biblioteca. |
LIMA, R. M. de. (2014). A biblioteca nas escolas da SEMED (2001/2010): pratica social a serviço da emancipaçao ou da barbarie? Manaus: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CI��NCIAS HUMANAS E LETRAS.
Abstract: Ao problematizar a presença e a atuação da biblioteca nas escolas públicas municipais de
Manaus do perÃodo de 2001/2010, entende que as bibliotecas são produtos culturais criados pelos homens para ajudá-los a alcançar os seus objetivos e projetos individuais e coletivos, segundo as suas visões de mundo e de sociedade. Isto faz com que a sua existência e atuação sejam ambas condicionadas pelos valores culturais hegemônicos em cada tempo e lugar, subordinação que pode colocá-las a serviço da emancipação ou da barbárie, dependendo da natureza das contribuições dadas ao processo civilizatório da sociedade onde esteja inserida. O sentido da contribuição dada ao processo civilizatório pela biblioteca escolar estudada foi o problema que motivou o estudo, enquanto que a realidade social do seu campo em todo o PaÃs forneceu os conteúdos para a defesa da tese de que a biblioteca escolar é um serviço pedagógico e uma prática social voltados à produção de bens culturais simbólicos, mas não é obrigatoriamente um fator de emancipação. Investigou as suas condições de existência e de atuação e os fatores que dificultavam e impediam a realização das suas responsabilidades como serviço pedagógico e prática social destinados à formação cultural dos alunos nessas escolas, para inferir sobre a natureza da sua contribuição. De natureza qualitativa, recorre ao método da teoria social para situar a biblioteca escolar na totalidade da sociedade, a partir da sua inserção nos campos da cultura e da educação, e à s categorias emancipação e violência simbólica para análise das informações sobre a sua realidade social concreta. A amostra foi definida por meio da técnica da amostragem simples, tendo sido selecionadas sete escolas públicas municipais de Manaus, das 366 existentes, uma de cada Divisão Distrital. Além da pesquisa bibliográfica, envolveu pesquisa de campo e a análise das informações. A pesquisa bibliográfica foi operada presencial e virtualmente para fundamentação teórica e localização dos textos legais sobre as polÃticas públicas de educação nacional e municipal e estudos sobre a biblioteca escolar. A pesquisa de campo foi processada em fontes documentais e pessoais. A parte documental foi feita na Secretaria Municipal de Educação (SEMED), nas escolas e no Diário Oficial do MunicÃpio para identificar a forma de inserção da biblioteca na estrutura organizacional da SEMED e nos projetos polÃtico-pedagógicos das escolas. Já as informações pessoais foram coletadas mediante entrevistas semi-estruturadas, aplicadas aos ex-Secretários, Gestores, Pedagogos e Responsáveis pelas bibliotecas e salas de leitura das escolas que no perÃodo estudado desempenharam essas funções. As análises revelaram que a inserção da biblioteca escolar nos documentos oficiais das polÃticas públicas da educação nacional e municipal é mÃnima e ineficaz para determinar a sua existência nas escolas de ensino fundamental. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional atual nem a cita; o Plano Nacional de Educação só a inclui na meta de elaboração de padrões mÃnimos nacionais de infra-estrutura para esse ensino; os Parâmetros Curriculares Nacionais de 1997 só recomendam a sua criação nas escolas como condição para a formação de bons leitores; os Regulamentos Administrativos do Poder Municipal e as Orientações Pedagógicas da SEMED apenas a situam na estrutura organizacional dessa entidade; e são raros os projetos polÃtico-pedagógicos das escolas que apresentam informações objetivas sobre a organização e o funcionamento da biblioteca das escolas pesquisadas. Conclui que não há indÃcios de que as bibliotecas estudadas, no perÃodo de 2001 a 2010, estivessem instrumentalizadas para contribuir de forma positiva para a emancipação social e polÃtica dos seus usuários, tendo sido identificada só uma exceção. Por isso as suas atuações tendem a ter contribuÃdo mais aos atos de regressão à barbárie. |
GUIMARÃES, F. X., & BARREIRA, M. I. de J. S. (2013). Biblioteca escolar e as perspectivas curriculares dos cursos de Biblioteconomia da região nordeste. Florianópolis: ANCIB.
Abstract: O estudo objetivou analisar as matrizes curriculares dos cursos de Biblioteconomia das Universidades Federais da região NE, identificando as disciplinas cujos conteúdos abordam a biblioteca escolar (BE) no processo de formação do bibliotecário. Especificamente, investigou-se o lugar ocupado por essas disciplinas na matriz curricular do curso. Tratou-se de uma pesquisa aplicada, de natureza quali-quanti, na qual se fez uso do método descritivo e exploratório em razão das características do objeto estudado. Foram partícipes da pesquisa os coordenadores dos cursos de Biblioteconomia e docentes que ministram disciplinas que apresentam relações com a temática investigada. Como fontes de obtenção de dados, utilizou-se os Projetos Políticos Pedagógicos (PPP) e as matrizes curriculares dos referidos cursos. Os dados foram obtidos por meio de questionário semiaberto e de informações constantes nas fontes documentais; para a análise foram criadas categorias temáticas com intuito de facilitar a interpretação e as discussões dos resultados. Os dados revelaram que a maioria dos agentes formadores de bibliotecários compreende a importância da formação profissional para atuar em bibliotecas específicas e atender as variadas vertentes de seus espaços de atuação. Evidenciou-se, ainda, que a disciplina Biblioteca escolar está em posição de menor expressão na matriz curricular, isto é, no quadro de disciplinas optativas. Diante do apresentado, conclui-se que as lacunas no processo de formação do bibliotecário da referida região poderão repercutir negativamente na construção da cidadania, haja vista que é no espaço da BE que são desenvolvidas atividades de fomento à leitura, à pesquisa e ao estudo. Nesse sentido, repensar a responsabilidade social na formação desses profissionais ainda é um desafio, principalmente quando se trata de preparar agentes que desenvolverão ações voltadas para formação do leitor e do usuário de biblioteca.
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FURTADO, C. A. T. (2011). Hábitos de Leitura dos alunos de Ensino Médio de Educação de Jovens e Adultos do Colégio Santo Inácio, no Rio de Janeiro – Ano Letivo 2011. Rio de Janeiro: Estácio de Sá.
Abstract: Este trabalho monográfico analisa os hábitos de leitura dos alunos de Ensino
Médio do segmento de Educação de Jovens e Adultos do Colégio Santo Inácio, no Rio de Janeiro – Ano Letivo 2011. Busca, através de uma revisão de literatura, reunir informações sobre conceitos e tipos de leitura, aspectos positivos e interferências negativas no ato de ler, além de destacar o papel da escola, da biblioteca e da parceria entre bibliotecário e professor na formação do hábito de ler. Para o desenvolvimento deste estudo, foi aplicado um questionário, constituído de 22 questões e respondido por 104 alunos. Os dados tabulados e analisados permitem concluir que, apesar dos desafios enfrentados pelos alunos do segmento de Ensino de Jovens e Adultos, esses estudantes buscam, na Educação e na leitura, meios para tentar modificar suas histórias de vida. |