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FARIAS, G., & GUEDES, C. de A. (2007). Information Literacy: uma análise nas bibliotecas escolares da rede privada em Natal / RN (Vol. 4). Campinas.
Abstract: Apresenta a information literacy, como competência em informação. Relata, de forma geral, seu surgimento, desenvolvimento e importância de sua prática na biblioteca escolar. Aborda os principais focos da competência em informação: tecnologia da informação, processos cognitivos, e aprendizado ao longo da vida. Relata a análise dos dados dos questionários aplicados nas bibliotecas escolares da rede de escolas privadas da cidade de Natal RN com fins de identificar e analisar a competência em informação neste ambiente. Apresenta a necessidade de integração entre escola-biblioteca e a inserção do bibliotecário na comunidade educacional para criação de programas educacionais voltados para a competência em informação.
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SANTOS, P. B. de M. (2008). A competência informacional na biblioteca escolar. Porto Alegre.
Abstract: Para auxiliar os usuários no que tange a busca pela informação, as bibliotecas utilizavam a educação de usuário. Porém, hoje esta atividade se encontra insuficiente para auxiliar o usuário. Competências mais abrangentes se tornaram necessárias no atual contexto da Sociedade da Informação e são chamadas Information Literacy, ou competência informacional, que é um processo de capacitação do usuário cidadão. Essas competências requerem o desenvolvimento de habilidades para o usuário buscar, avaliar e utilizar a informação com destreza, autonomia e eficácia. Trata-se de uma atividade importante na atualidade, que está ligada às tecnologias de informação e comunicação, no ambiente digital. O termo competência informacional está ainda em fase de consolidação no Brasil, mas é tema de constante discussão. A definição do termo se refere ao desenvolvimento de habilidades para os usuários se tornarem competentes em informação na Sociedade da Informação e está na essência do aprendizado ao longo da vida. Neste sentido, salienta-se a biblioteca escolar como um ambiente ideal e o bibliotecário como o educador ideal para lançar as bases do desenvolvimento da competência informacional nos usuários educandos, já que é neste ambiente que ele tem o primeiro contato formal com a necessidade informacional. Este estudo identifica as habilidades necessárias para o indivíduo competente em informação, apresenta a conceituação e definição do termo competência informacional, mostrando no que consiste esta prática.
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SILVEIRA, L. da, FIORAVANTE, R., & VITORINO Elizete Vieira. (2009). Formação e desenvolvimento de coleções: proposta para biblioteca escolar de acordo com a pedagogia Waldorf (Vol. 14). Florianópolis.
Abstract: Apresenta o relato de experiência realizado no ano de 2008 com propósito de conhecer o acervo da Biblioteca da Escola Waldorf Anabá de Florianópolis-SC. Trata do tema desenvolvimento de coleções sob o prisma da Biblioteca Escolar e insere a pedagogia Waldorf neste contexto. Descreve as políticas e culturas desta instituição, principalmente com relação ao ensino-aprendizagem. Caracteriza a situação do acervo por meio de visita in loco bem como entrevista semi-estruturada. Apresenta sugestões de incorporação de novos títulos ao acervo. Identifica o bibliotecário como um diferencial na gestão da Biblioteca Escolar.
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BICHERI, A. L. A. de O. (2008). mediação do bibliotecário na pesquisa escolar face a crescente virtualização da informação. Marília.
Abstract: O presente trabalho apresenta uma discussão em relação aos elementos e processos constitutivos da gestão da informação e do conhecimento no ambiente Web. Para tanto, enfocou-se os processos de geração e uso da informação e do conhecimento, modelos de gestão da informação e do conhecimento utilizados pelas organizações e as tecnologias de informação e comunicação voltadas a esse ambiente. Com o crescente desenvolvimento e uso das tecnologias de informação e comunicação, as empresas desenvolveram recursos para resolver seus problemas de registro, disseminação e uso da informação interna e externa, com objetivo de gerenciar a informação organizacional, assim como estimular a construção e o compartilhamento do conhecimento. Nesse contexto, surgem os portais corporativos, cujo objetivo é reunir em um único ambiente a informação gerada, por meio de diferentes processos organizacionais e disponibilizá-la em ambiente Web. Como procedimentos metodológicos utilizou-se a pesquisa descritiva exploratória de natureza qualitativa; a coleta de dados foi realizada através da aplicação de um questionário aos sujeitos de pesquisa, um check-list aplicado aos sites corporativos e outro às Intranets corporativas. Como base para a análise e discussão dos dados, utilizou-se o método denominado ‘análise de conteúdo’, de Laurence Bardin. Como resultado, obteve-se uma visão atualizada sobre as organizações que atuam na área de tecnologia de informação, mais especificamente no que tange aos aspectos relacionados à gestão da informação e à gestão do conhecimento no ambiente Web, assim como às tecnologias mais utilizadas por essas organizações, referentes a esses aspectos. Finalizando, propôs-se um modelo de gestão da informação e do conhecimento em ambiente Web, voltado ao contexto em que se encontram as empresas participantes da pesquisa, com objetivo de proporcionar ações que as auxiliem na coleta, registro, disseminação, compartilhamento e uso da informação e conhecimento no ambiente corporativo.
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Campello, B. S. (2009). Letramento Informacional no Brasil: práticas educativas de bibliotecários em escolas de ensino básico. Belo Horizonte.
Abstract: Esta tese trata das práticas educativas exercidas por bibliotecários que atuam em bibliotecas escolares e sua contribuição para a aprendizagem dos alunos. A pesquisa começou com três questões: 1) a percepção das dificuldades do bibliotecário para auxiliar os estudantes na pesquisa escolar; 2) a emergência do conceito de letramento informacional; 3) a consciência da pouca visibilidade do papel educativo do bibliotecário que atua em bibliotecas escolares no Brasil. Essas questões constituíram a base para o trajeto desta pesquisa, que teve como objetivo entender como se realizavam as práticas educativas do bibliotecário brasileiro, até que ponto ele estaria exercendo atividades de letramento informacional e quais seriam as áreas de atuação ou os limites de competência do bibliotecário na escola. Utilizou-se metodologia qualitativa, de vertente interpretativa. Os dados foram obtidos por meio de: 1) relatos escritos de experiências de bibliotecários; 2) entrevista semi-estruturada; 3) grupo de discussão. Compuseram a amostra 28 bibliotecários atuantes em escola de ensino básico, sendo 14 provenientes de escolas públicas e 14 de escolas particulares. Em termos de localização geográfica foram contemplados os seguintes Estados: Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Espírito Santo, Paraná, Goiás, Rio de Janeiro, Maranhão, Pará, cobrindo o período de 1991 a 2007. A sensibilização e a conquista dos usuários – principalmente dos estudantes – constituem o principal foco da prática dos bibliotecários, verificando-se predominância de ações voltadas para atrair os membros da comunidade escolar para a biblioteca e para a leitura. A quantidade de atividades de orientação à pesquisa é mais modesta. Considerando-se que o letramento informacional se caracteriza pela ênfase na aprendizagem pela pesquisa orientada, verifica-se que, nesse sentido, a ação dos bibliotecários é incipiente. Embora reconhecendo a importância da questão e sua responsabilidade com relação a ela, não conseguiram sistematizar ações coletivas e permanentes que distinguem a noção de letramento informacional. Os bibliotecários querem marcar a biblioteca como espaço peculiar de aprendizagem, diferente da sala de aula. Apesar da tensão percebida entre biblioteca e sala de aula, eles têm consciência de que sua ação educativa não prescinde do professor e entendem a necessidade de trabalho conjunto. A multiplicidade de ações inerentes às funções do bibliotecário tende a tornar mais difuso o seu papel na escola, dificultando para a comunidade escolar o entendimento da biblioteca como espaço de aprendizagem. Os bibliotecários estão engajados em atividades que revelam sua compreensão da necessidade de formar pessoas com capacidade de aprender com a informação, de pesquisar corretamente, de serem aprendizes autônomos, numa ação que marca o patamar inicial em que se encontra sua prática do letramento informacional.
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