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SILVA, R. P. da. (2013). Biblioteca escolar e pré-escola: implicações no atendimento pelo bibliotecário (Vol. 25). Florianópolis: FEBAB.
Abstract: O objetivo deste trabalho é identificar as possíveis implicações à biblioteca escolar (BE) e ao bibliotecário desencadeadas pela Emenda Constitucional 59 (EC59). Esta amplia a idade escolar obrigatória, a ser iniciada a partir dos quatro anos de idade, período correspondente ao início da pré-escola. Consideramos a ampliação do atendimento da pré-escola pelas unidades de ensino fundamental como uma possível via de adequação às exigências da EC59 pelos municípios do país. Apoiados na capacidade de intervenção na realidade educacional da EC 59 e da lei 12.244/2010 que universaliza a biblioteca escolar, percebemos a possibilidade da BE ser posta diante da pré-escola. A BE, entendida como instrumento essencial e complementar à educação, deve atender a toda a comunidade escolar, desenvolver a competência informacional, promovendo o aprendizado por toda a vida. Este trabalho se reflete na Educação Infantil principalmente através da mediação da leitura, como forma de viabilizar o contato da criança pequena com o livro e a leitura. O bibliotecário é apresentado como um dos atores envolvidos nesta mediação. A formação deste profissional para esta atuação é posta em questão, especialmente devido às peculiaridades concernentes à Educação Infantil.
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FURTADO, C. C. (2009). Bibliotecas Escolares e web 2.0: revisão da literatura sobre Brasil e Portugal (Vol. 15).
Abstract: O artigo enfoca o papel da educação e da biblioteca na Sociedade
da Informação e apresenta conceitos e características da
Biblioteca 2.0 (L2). Defende o uso da web 2.0, na biblioteca
escolar, visando otimizar ou criar serviços e produtos, para fins
de conquista dos usuários, visibilidade e espaço na escola e na
sociedade. Identifica nos programas públicos de incentivo e implantação
de bibliotecas nas escolas, no Brasil e em Portugal, a
presença ou recomendações para o uso da web 2.0. Com base
na literatura conclui que, em Portugal, já ocorre a iniciativa do
uso dos blogs por parte da biblioteca escolar, porém com escassez
de comentários por parte do usuário. E que as bibliotecas
brasileiras têm um longo caminho a percorrer no que tange as
bibliotecas escolares, como também no contexto dos sistemas
de informação.
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CAMPELLO, B. S. (2010). Perspectivas de letramento informacional no Brasil: práticas educativas de bibliotecários em escolas de ensino básico (Vol. 15).
Abstract: A presente pesquisa tem como objetivo compreender a prática educativa de bibliotecários brasileiros que atuam em escolas de ensino básico, buscando esclarecer: se esta prática está restrita à promoção da leitura, se os bibliotecários já desenvolvem atividades de ensino de habilidades informacionais e em que medida estão contribuindo para o processo de letramento informacional dos alunos. Utilizou-se metodologia interpretativa e os dados foram coletados por meio de relatos de experiências, entrevistas e grupo de discussão. A amostra foi composta por 28 bibliotecários que atuavam em escolas de ensino básico (14 de escolas públicas e 14 de escolas particulares). Os resultados revelaram que a sensibilização e a conquista dos estudantes constituem o principal foco da prática educativa dos bibliotecários, evidenciando a predominância de ações voltadas para atrair os alunos para a biblioteca e para a leitura. A quantidade de atividades de orientação à pesquisa é bem mais modesta. Considerando-se que o letramento informacional se caracteriza pela ênfase na aprendizagem pela pesquisa orientada, pode-se concluir que, nesse sentido, a ação dos bibliotecários é incipiente.
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VIANA, L., & PIERUCCINI, I. (2013). Políticas públicas para bibliotecas escolares: do acesso à apropriação. Florianópolis: ANCIB.
Abstract: Este artigo apresenta pesquisa de mestrado em curso que afirma a importância do
desenvolvimento de bibliotecas escolares sob o paradigma da apropriação cultural em oposição às concepções circunscritas somente ao acesso. Tal questão ganha ainda maior relevância no momento atual, marcado pela criação da Lei federal no 12.244/10, que dispõe sobre a universalização de bibliotecas nas instituições de ensino brasileiras. Partindo do pressuposto de que, para transformar-se em ação, com resultados socioculturais e educativos efetivos, o texto legislativo implica a formulação de políticas públicas, a pesquisa objetiva conhecer e sistematizar
dinâmicas implicadas no processo de formulação e implantação de políticas para bibliotecas escolares brasileiras. Para tanto, será feita pesquisa qualitativa que prevê a coleta de depoimentos, por meio de entrevistas semi-estruturadas assim como a aplicação de questionários, elaborados a partir de indicadores definidos na tipologia do Ciclo da política pública, tendo em vista colher dados acerca dos processos implicados na constituição de tais políticas. Como resultados parciais,
identificou-se a inversão da ordem do processo de delimitação do problema na esfera pública bem como a relevância da incorporação de um novo conceito e modo de formação dos quadros de profissionais que possa dar sustentação a uma política pública capaz de reverter a atual situação da biblioteca escolar no cenário nacional. Considera que políticas públicas para bibliotecas escolares devem comportar a problemática das relações entre Informação e Educação, implicando
saberes e fazeres específicos que garantam o direito de saber informar-se.
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GUIMARÃES, F. X., & BARREIRA, M. I. de J. S. (2013). Biblioteca escolar e as perspectivas curriculares dos cursos de Biblioteconomia da região nordeste. Florianópolis: ANCIB.
Abstract: O estudo objetivou analisar as matrizes curriculares dos cursos de Biblioteconomia das Universidades Federais da região NE, identificando as disciplinas cujos conteúdos abordam a biblioteca escolar (BE) no processo de formação do bibliotecário. Especificamente, investigou-se o lugar ocupado por essas disciplinas na matriz curricular do curso. Tratou-se de uma pesquisa aplicada, de natureza quali-quanti, na qual se fez uso do método descritivo e exploratório em razão das características do objeto estudado. Foram partícipes da pesquisa os coordenadores dos cursos de Biblioteconomia e docentes que ministram disciplinas que apresentam relações com a temática investigada. Como fontes de obtenção de dados, utilizou-se os Projetos Políticos Pedagógicos (PPP) e as matrizes curriculares dos referidos cursos. Os dados foram obtidos por meio de questionário semiaberto e de informações constantes nas fontes documentais; para a análise foram criadas categorias temáticas com intuito de facilitar a interpretação e as discussões dos resultados. Os dados revelaram que a maioria dos agentes formadores de bibliotecários compreende a importância da formação profissional para atuar em bibliotecas específicas e atender as variadas vertentes de seus espaços de atuação. Evidenciou-se, ainda, que a disciplina Biblioteca escolar está em posição de menor expressão na matriz curricular, isto é, no quadro de disciplinas optativas. Diante do apresentado, conclui-se que as lacunas no processo de formação do bibliotecário da referida região poderão repercutir negativamente na construção da cidadania, haja vista que é no espaço da BE que são desenvolvidas atividades de fomento à leitura, à pesquisa e ao estudo. Nesse sentido, repensar a responsabilidade social na formação desses profissionais ainda é um desafio, principalmente quando se trata de preparar agentes que desenvolverão ações voltadas para formação do leitor e do usuário de biblioteca.
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