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GARCEZ, E. F. (2009). Pesquisa escolar na educação básica: discurso de bibliotecários catarinenses. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina.
Abstract: A produção e a reprodução de conhecimento numa sociedade que está mais acelerada em função das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e que precisa de indivíduos mais criativos, reflexivos e que saibam fazer uso da informação é aqui abordada. Essa discussão nos remete à escola e também à formação de professores e de bibliotecários por atuarem nela, mostrando que o tema perpassa pelos currículos de todos os níveis de ensino. Neles há uma interdependência no aprender e no ensinar com pesquisa. A investigação realizada enquadra-se no campo qualitativo e no das representações sociais. O foco são as representações da pesquisa escolar expressas pelos profissionais de Biblioteconomia que integram o Grupo de Bibliotecários da Área Escolar de Santa Catarina (GBAE/SC). O objetivo central do estudo foi conhecer a representação que o bibliotecário constrói acerca da atividade de pesquisa no contexto da escola de Educação Básica. A literatura nas áreas da Sociologia, da Filosofia, da Educação, da Biblioteconomia e da Ciência da Informação permeia a fundamentação conceitual, teórica e metodológica da investigação realizada. No fio condutor que a norteou estão a Teoria Processualista (TP), de Norbert Elias, e a Teoria da Construção Social (TCS), de Peter L. Berger e Thomas Luckmann. A base metodológica adotada para organizar os meios de construção, coleta e análise em torno da temática “Representações da pesquisa escolar na Educação básica a partir do discurso bibliotecário” foi a Teoria das Representações Sociais (TRS) de Serge Moscovici. Como instrumental metodológico foi utilizado um questionário para obtenção de características dos entrevistados e um roteiro de entrevista composto de 7 questões abertas para recolher suas opiniões. Para análise e interpretação dos discursos coletados foi adotada a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), de Ana Maria Cavalcanti Lefèvre e Fernando Lefèvre. Através desses discursos os bibliotecários revelaram ter dificuldade para lidar com a pesquisa na escola. A pesquisa escolar é realizada de forma empírica e não há participação de todos, quer ensinando, quer aprendendo com pesquisa. O uso da informação na escola, a partir da biblioteca, é ainda pequeno, no entanto a inclusão do bibliotecário na escola e a interação deste com o professor poderá contribuir para a construção de realidade que contemple, efetivamente, o uso da informação, da biblioteca e da pesquisa na escola. Esta investigação sinaliza que a interação é fator essencial para esse avanço.
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ABE, V. (2009). A busca de informação na Internet: bibliotecários e estudantes de Ensino Médio de escolas particulares de Itajaí e Florianópolis. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina.
Abstract: Pesquisa que objetivou identificar a participação do bibliotecário no processo de busca de informação dos estudantes de ensino médio de escolas particulares dos municípios de Itajaí e Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Leva em consideração o contexto de desenvolvimento da sociedade da informação, que faz intenso uso das tecnologias da informação e da comunicação. Entende que o desafio crítico para as escolas é possibilitar o aprendizado a partir de uma variedade de fontes de informação, pois a tecnologia, particularmente a Internet, modifica o ambiente de aprendizagem na escola. Os objetivos específicos deste trabalho foram: levantar como se processa a busca de informação na Internet pelos estudantes do Ensino Médio de escolas particulares de Itajaí e Florianópolis; analisar como os bibliotecários auxiliam a busca de informação pelos estudantes e analisar como os bibliotecários avaliam a busca de informação dos estudantes na Internet. Participaram da pesquisa 608 estudantes dos 1º, 2º e 3º anos do Ensino médio e 8 bibliotecários de 4 escolas particulares de Itajaí e 4 de Florianópolis. Os instrumentos de coleta de dados foram dois questionários e um roteiro estruturado, cujas questões foram agrupadas em categorias: como o bibliotecário auxilia; o uso da Internet; o uso da biblioteca e comportamento de busca de informação dos estudantes. A abordagem da pesquisa foi quanti-qualitativa e a técnica de análise empregada foi a análise de conteúdo de Bardin (2004). Emprega os pressupostos teóricos do Information Search Process de Carol Kuhlthau para investigar como os estudantes buscam a informação. As análises dos dados permitiram inferir que: a busca de informação na Internet não tem se processado nas bibliotecas escolares averiguadas; os estudantes associam o bibliotecário àquele que localiza livros; a percepção dos bibliotecários sobre o processo de busca de informação relaciona-se ao ato de localizar e identificar fontes de informação; o bibliotecário tem uma inexpressiva participação no auxílio à busca de fontes de informação na Internet ainda que avalie que possui conhecimentos para auxiliar os estudantes; os estudantes pouco utilizam a biblioteca para a realização de trabalhos escolares e os motivos apontados relacionam-se à: ambiência da biblioteca e principalmente em razão de possuírem tudo o que precisam em casa. Quase a totalidade dos estudantes usa os buscadores na Internet e 56% dos estudantes recorrem a sites que já conhecem. Os estudantes são otimistas em relação à informação que recuperam na Internet: no início da busca de informação na Internet, os estudantes sentem-se otimistas e confiantes; quando estão selecionando informações, otimismo e incerteza prevalecem; ao avaliar se é necessário buscar mais informações, os estudantes mostram-se satisfeitos, otimistas e com maior clareza sobre as informações que recuperaram. O momento de avaliar se a informação recuperada lhes serve é o momento que causa maior dúvida e incerteza. Infere-se que os bibliotecários avaliam que a busca de informação realizada pelos estudantes é um processo que estes desenvolvem de forma autônoma e facilmente; os profissionais avaliam que a Internet ajuda mais os estudantes a manterem-se informados do que para a realização de tarefas escolares ou para melhorar o desempenho escolar.
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CAMPELLO, B. S. (2009). A biblioteca faz diferença! reunindo evidências sobre a influência da biblioteca na aprendizagem dos alunos (Vol. v.2).
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FURTADO, C. C. (2009). Bibliotecas Escolares e web 2.0: revisão da literatura sobre Brasil e Portugal (Vol. 15).
Abstract: O artigo enfoca o papel da educação e da biblioteca na Sociedade
da Informação e apresenta conceitos e características da
Biblioteca 2.0 (L2). Defende o uso da web 2.0, na biblioteca
escolar, visando otimizar ou criar serviços e produtos, para fins
de conquista dos usuários, visibilidade e espaço na escola e na
sociedade. Identifica nos programas públicos de incentivo e implantação
de bibliotecas nas escolas, no Brasil e em Portugal, a
presença ou recomendações para o uso da web 2.0. Com base
na literatura conclui que, em Portugal, já ocorre a iniciativa do
uso dos blogs por parte da biblioteca escolar, porém com escassez
de comentários por parte do usuário. E que as bibliotecas
brasileiras têm um longo caminho a percorrer no que tange as
bibliotecas escolares, como também no contexto dos sistemas
de informação.
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AMARAL, R. G. do. (2009). A Construção do Conhecimento na Sociedade da Informação e Biblioteca Pública Escolar (Vol. 8).
Abstract: O presente artigo aborda o significado da biblioteca pública escolar no contexto
pedagógico e apresenta a reflexão de especialistas em relação a formas de se obterem melhores
resultados em seus níveis de aprendizagem se houver proposta adequada e atualizada de
dinamização voltada para a biblioteca escolar. A análise dos fatores que influenciam as
dinâmicas do sistema de informação nas escolas públicas, no que se refere à produção e difusão
do conhecimento, permite considerar a aprendizagem diretamente relacionada às condições de
ação e difusão das informações com que se pode conviver.
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