CAMPELLO, B. S. (2002). A biblioteca escolar no espaço da construção do conhecimento. São Paulo: Imprensa oficial.
Abstract: A biblioteca escolar não tem desenvolvido de forma efetiva sua ação educativa. Atividades de orientação da pesquisa escolar, apoio à leitura e ação cultural têm sido oferecidas pela biblioteca de maneira esporádica e assistemática, desvinculadas dos conteúdos curriculares. A fim de contribuir para o esforço de educar crianças e jovens para conviver numa sociedade em mudança, caracterizada por abundância informacional sem precendentes, a biblioteca precisa se integrar verdadeiramente à escola, trabalhando em consonância com seu objetivo principal: a aprendizagem. E para isso é necessário atuar em sintonia com a realidade escolar, isto é, de forma planejada, sistemática e constante. Em síntese, a biblioteca deve implementar um programa de atividades que amplie sua ação educativa e que lhe permita trabalhar em conjunto com os professores, no sentido de definir as habilidades a serem alcançadas pelos alunos, estabelecer a estratégias para se chegar aos objetivos propostos e propor formas e avaliação da aprendizagem. Esse programa dará transparência à ação da biblioteca, permitindo a inscrição do trabalho do bibliotecário no esforço de formar cidadãos responsáveis e críticos e pessoas capazes de encontrar satisfação pessoal e desenvolver sua criatividade. Dessa forma, a biblioteca poderá vir a ser um verdadeiro espaço de construção do conhecimento.
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SCHEFFER, E. M. K., MORO, E. L. da S., & MORIGI, V. J. (2002). Fortalecendo elos, transformando cidadãos: as relações entre a biblioteca escolar e a comunidade, um estudo na biblioteca Lourenço Filho em Porto Alegre – RS. São Paulo: Imprensa Oficial.
Abstract: A pesquisa trata sobre a importância da biblioteca escolar na comunidade. Apresenta elementos que fundamentam e caracterizam o modelo pedagógico da escola tradicional que contrapõe ao novo paradigma educacional. Descreve o estado de precariedade em que se encontra a maioria das bibliotecas escolares e tece considerações sobre o papel fundamental da biblioteca escolar no processo de ensino-aprendizagem. Contextualiza a Biblioteca Lourenço Filho, do Instituto Estadual Dom Diogo de Souza e, através de coleta de dados, identifica o perfil e as necessidades informacionais da comunidade abrangida pela referida Biblioteca. O estudo propõe alternativas de serviços a serem disponibilizados pela Biblioteca, a fim de que esta possa converter-se em espaço de convivência, leitura, busca de informações e participação de pessoas que transformem a realidade à sua volta em um espaço de construção de cidadania, tornando-os sujeitos-cidadãos.
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BORBA, M. do S. de A. (2002). Adolescência e leitura: a contribuição da escola e da biblioteca escolar. Porto alegre: Associação Rio-grandense de Bibliotecários.
Abstract: Analisa o interesse de leitura como lazer em adolescentes pertencentes a escolas particulares de ensino. Destaca as funções do professor, do bibliotecário e dos pais, no tocante à motivação da leitura. Foi aplicado questionários aos professores, alunos e bibliotecários das escolas. Constatou-se que a leitura como lazer não ocupa espaço privilegiado junto aos alunos, os mesmos preferem atividades tipo, dançar, namorar, viajar, ouvir música, assistir televisão, cinema dentre outros. Concluiu-se que não há intervenientes entre professores, pais e bibliotecários no interesse pela leitura lazer. Os adolescentes precisam de motivação para esse tipo de leitura.
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LEAL, L. de F. V. (2002). Biblioteca escolar como eixo estruturador do currículo escolar. Passo Fundo: UFP.
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NÓBREGA, N. G. da. (2002). A biblioteca e a sala de leitura como espaço de animação cultural. Passo Fundo: UFP.
Abstract: O artigo destaca que é preciso compreender as bibliotecas e salas de leitura na perspectiva de ação que envolve acervo e leitura, de lugares de ação cultural com sujeitos sociais, de espaço de informação, de construção de conhecimentos, de significação. Essa ação está ligada ao conceito de animação cultural que deve ser visto, em bibliotecas e salas de leitura, como possibilidade de desconfinamento de acervos, de construção de espaços sociais, lugares de transformação, laboratórios. Para isso sugere um programa de ações divididas em três blocos: uma linha de ação política, uma linha de ação teórico-metodológica e uma linha de ação pedagógica.
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