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GUIMARÃES, F. X., & BARREIRA, M. I. de J. S. (2013). Biblioteca escolar e as perspectivas curriculares dos cursos de Biblioteconomia da região nordeste. Florianópolis: ANCIB.
Abstract: O estudo objetivou analisar as matrizes curriculares dos cursos de Biblioteconomia das Universidades Federais da região NE, identificando as disciplinas cujos conteúdos abordam a biblioteca escolar (BE) no processo de formação do bibliotecário. Especificamente, investigou-se o lugar ocupado por essas disciplinas na matriz curricular do curso. Tratou-se de uma pesquisa aplicada, de natureza quali-quanti, na qual se fez uso do método descritivo e exploratório em razão das características do objeto estudado. Foram partícipes da pesquisa os coordenadores dos cursos de Biblioteconomia e docentes que ministram disciplinas que apresentam relações com a temática investigada. Como fontes de obtenção de dados, utilizou-se os Projetos Políticos Pedagógicos (PPP) e as matrizes curriculares dos referidos cursos. Os dados foram obtidos por meio de questionário semiaberto e de informações constantes nas fontes documentais; para a análise foram criadas categorias temáticas com intuito de facilitar a interpretação e as discussões dos resultados. Os dados revelaram que a maioria dos agentes formadores de bibliotecários compreende a importância da formação profissional para atuar em bibliotecas específicas e atender as variadas vertentes de seus espaços de atuação. Evidenciou-se, ainda, que a disciplina Biblioteca escolar está em posição de menor expressão na matriz curricular, isto é, no quadro de disciplinas optativas. Diante do apresentado, conclui-se que as lacunas no processo de formação do bibliotecário da referida região poderão repercutir negativamente na construção da cidadania, haja vista que é no espaço da BE que são desenvolvidas atividades de fomento à leitura, à pesquisa e ao estudo. Nesse sentido, repensar a responsabilidade social na formação desses profissionais ainda é um desafio, principalmente quando se trata de preparar agentes que desenvolverão ações voltadas para formação do leitor e do usuário de biblioteca.
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LIMA, R. M. de. (2014). A biblioteca nas escolas da SEMED (2001/2010): pratica social a serviço da emancipaçao ou da barbarie? Manaus: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CI��NCIAS HUMANAS E LETRAS.
Abstract: Ao problematizar a presença e a atuação da biblioteca nas escolas públicas municipais de
Manaus do perÃodo de 2001/2010, entende que as bibliotecas são produtos culturais criados
pelos homens para ajudá-los a alcançar os seus objetivos e projetos individuais e coletivos,
segundo as suas visões de mundo e de sociedade. Isto faz com que a sua existência e atuação
sejam ambas condicionadas pelos valores culturais hegemônicos em cada tempo e lugar,
subordinação que pode colocá-las a serviço da emancipação ou da barbárie, dependendo da
natureza das contribuições dadas ao processo civilizatório da sociedade onde esteja inserida.
O sentido da contribuição dada ao processo civilizatório pela biblioteca escolar estudada foi
o problema que motivou o estudo, enquanto que a realidade social do seu campo em todo o
PaÃs forneceu os conteúdos para a defesa da tese de que a biblioteca escolar é um serviço
pedagógico e uma prática social voltados à produção de bens culturais simbólicos, mas não
é obrigatoriamente um fator de emancipação. Investigou as suas condições de existência e
de atuação e os fatores que dificultavam e impediam a realização das suas responsabilidades
como serviço pedagógico e prática social destinados à formação cultural dos alunos nessas
escolas, para inferir sobre a natureza da sua contribuição. De natureza qualitativa, recorre ao
método da teoria social para situar a biblioteca escolar na totalidade da sociedade, a partir da
sua inserção nos campos da cultura e da educação, e às categorias emancipação e violência
simbólica para análise das informações sobre a sua realidade social concreta. A amostra foi
definida por meio da técnica da amostragem simples, tendo sido selecionadas sete escolas
públicas municipais de Manaus, das 366 existentes, uma de cada Divisão Distrital. Além da
pesquisa bibliográfica, envolveu pesquisa de campo e a análise das informações. A pesquisa
bibliográfica foi operada presencial e virtualmente para fundamentação teórica e localização
dos textos legais sobre as polÃticas públicas de educação nacional e municipal e estudos
sobre a biblioteca escolar. A pesquisa de campo foi processada em fontes documentais e
pessoais. A parte documental foi feita na Secretaria Municipal de Educação (SEMED), nas
escolas e no Diário Oficial do MunicÃpio para identificar a forma de inserção da biblioteca
na estrutura organizacional da SEMED e nos projetos polÃtico-pedagógicos das escolas. Já
as informações pessoais foram coletadas mediante entrevistas semi-estruturadas, aplicadas
aos ex-Secretários, Gestores, Pedagogos e Responsáveis pelas bibliotecas e salas de leitura
das escolas que no perÃodo estudado desempenharam essas funções. As análises revelaram
que a inserção da biblioteca escolar nos documentos oficiais das polÃticas públicas da
educação nacional e municipal é mÃnima e ineficaz para determinar a sua existência nas
escolas de ensino fundamental. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional atual nem
a cita; o Plano Nacional de Educação só a inclui na meta de elaboração de padrões mÃnimos
nacionais de infra-estrutura para esse ensino; os Parâmetros Curriculares Nacionais de 1997
só recomendam a sua criação nas escolas como condição para a formação de bons leitores;
os Regulamentos Administrativos do Poder Municipal e as Orientações Pedagógicas da
SEMED apenas a situam na estrutura organizacional dessa entidade; e são raros os projetos
polÃtico-pedagógicos das escolas que apresentam informações objetivas sobre a organização
e o funcionamento da biblioteca das escolas pesquisadas. Conclui que não há indÃcios de
que as bibliotecas estudadas, no perÃodo de 2001 a 2010, estivessem instrumentalizadas para
contribuir de forma positiva para a emancipação social e polÃtica dos seus usuários, tendo
sido identificada só uma exceção. Por isso as suas atuações tendem a ter contribuÃdo mais
aos atos de regressão à barbárie.
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FÉLIX, A. F., & SIRIHAL DUARTE, A. B. (2015). A biblioteca escolar como espaço diferenciado: a perspectiva da cultura escolar (Vol. 3). São Paulo: Universidade de São Paulo.
Abstract: Este artigo é resultado de pesquisa conduzida no Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais – PGCI-UFMG. A pesquisa trata das práticas educativas desenvolvidas em bibliotecas escolares da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte relacionando-as à cultura escolar. É
apresentado o conceito de bibliotecas efetivas enquanto espaços que ofertam condições de acesso ao acervo bibliográfico mas que também se constituem como espaços de aprendizagem. A pesquisa teve como objetivo principal discutir qual a natureza da cultura escolar que favorece bibliotecas efetivas. Esta questão norteou o percurso da pesquisa buscando diagnosticar e analisar práticas educativas em bibliotecas escolares e sua relação a cultura escolar abarcando elementos como: como o ambiente e no qual são produzidas e os sujeitos que as
produzem. A amostra foi composta de três escolas da região metropolitana de Belo Horizonte na qual participaram diretores, bibliotecários e dois professores em cada instituição. Os dados coletados foram transcritos e categorizados para análise qualitativa, de vertente intepretativa. Os resultados da pesquisa apontam
para aspectos conceituais do termo cultura escolar e analisa as práticas do sujeitos como foco para entender como a biblioteca se constitui enquanto um espaço diferente da sala de aula, tais práticas e relações figuram como objeto principal deste artigo. Evidencia como esta disposição contribui positivamente para que a biblioteca exerça seu papel educativo. Conclui que a cultura escolar é uma importante dimensão de análise para compreensão da função educativa da biblioteca.
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PEREIRA, R. (2015). Desenvolvendo a competência em informação: resultados da prática no ensino fundamental. Rio de Janeiro: Interciência.
Abstract: O tema é de inegável importância social, pois a medida com que os membros de uma comunidade acessam, e com eficácia utilizam a informação, demonstram sua capacidade de inserção no mercado de trabalho, de superação de desigualdades e mazelas sociais, possibilitando ainda o desenvolvimento de pessoas capazes de exercer com assertividade sua cidadania.
A Competência em Informação exige que os bibliotecários atuem de forma cooperativa, indo ao encontro dos problemas informacionais de seus usuários, tendo como missão diária o desafio de servir como educador no atribulado mundo da informação, educando para o desenvolvimento de habilidades e Competências em Informação, essas, essenciais ao desenvolvimento autônomo dos indivíduos.
O foco desta obra está na Competência em Informação no âmbito escolar, ou seja, habilitar os indivíduos a aprender a aprender, dando-lhes autonomia para participarem de forma consciente e competente do mundo da Sociedade da Informação.
Pensar a Competência em Informação neste contexto envolve, necessariamente, repensar o papel da biblioteca e do bibliotecário escolar estes se tornariam instrumentos pedagógicos integrados de forma vital ao currículo, perpassando todas as disciplinas e diversas atividades escolares.
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LANZI, L. A. C., VIDOTTI, S. A. B. G., & FERNEDA, E. (2013). A biblioteca escolar e a geração nativos digitais: construindo novas relações. São Paulo: Cultura Acadêmica.
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