BASTOS, G. G., PACÍFICO, S. M. R., & ROMÃO, L. M. S. (2011). Biblioteca escolar: espaço de silêncio e interdição (Vol. 7). Rio de Janeiro.
Abstract: Postulamos que a biblioteca, ao legitimar e instaurar o silêncio em seu espaço impede de proporcionar aos leitores um espaço de possibilidades de construção de sentidos, de fuga e de contestação da ordem em que vivemos. Marcamos que, ainda mais pelo fato de trabalhar muito com alunos é complexo imaginar os mesmos se relacionando bem em um espaço tão sisudo. Ocorre ainda que quem comanda a biblioteca crê no silêncio como a ausência de sentido, ato vazio de qualquer rastro, buscando garantir uma ausência de quebrar uma segurança aparente, censurando o aluno, impedindo-o de enunciar outros sentidos além dos apresentados pelo professor, na sala de aula. Procuramos nesse trabalho, à luz da teoria discursiva, questionar e expor que o silêncio está longe de ser oco de sentidos e significados.
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CAMPELLO, B. S. (2011). Práticas de letramento informacional em bibliotecas escolares brasileiras. Ribeirão Preto: Alphabeto.
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CAMPELLO, B. S., et al. (2011). Parâmetros para bibliotecas escolares brasileiras: fundamentos de sua elaboração (Vol. 21). João Pessoa.
Abstract: Este artigo tem como objetivo descrever o processo de
elaboração dos padrões para bibliotecas escolares brasileiras.
Apresenta os princípios, referenciais teóricos e critérios que
os embasaram. O objetivo principal dos padrões é apoiar
as escolas no processo de implementação da lei 12244, que
determina que, num prazo de 10 anos, cada escola conte
com uma biblioteca. Levando-se em consideração que a
referida lei aborda apenas genericamente o conceito de
biblioteca escolar e que seu único indicador numérico é a
quantidade de títulos que deve compor o acervo – um para
cada aluno matriculado – os padrões visam a complementar
a lei e contribuir para que cada comunidade escolar possa
estabelecer o perfil da biblioteca de sua escola. Em nível
mais amplo, os padrões permitem estudos comparativos que
apóiem políticas públicas que visem à melhoria da qualidade
da educação, considerando-se que boas bibliotecas escolares
constituem elementos que influenciam positivamente o
ensino básico. Os padrões contribuirão para que o processo
de universalização das bibliotecas nas escolas do país se dê
com qualidade, ou seja, para que cada escola conte com uma
biblioteca de verdade.
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LIMA, E. S. de. (2011). As representações sociais dos docentes do Colégio Marista Pio X, João Pessoa/PB, sobre o papel do bibliotecário escolar. João Pessoa.
Abstract: Trata-se de uma pesquisa descritiva de natureza quanti-qualitativa, com o objetivo principal de apreender as representações sociais dos docentes do Colégio Marista Pio X sobre o papel do Bibliotecário escolar no processo de ensino/aprendizagem. Para tanto, utilizou-se, como instrumento de coleta de dados, o questionário misto e, como técnica de análise, a categorização presente no método de análise de conteúdo proposto por Bardin. Os resultados da análise indicaram que os serviços do Bibliotecário apresentam ações de qualidade quanto ao respeito ao usuário como cidadão e a presença constante dos docentes em atividades e projetos na biblioteca. Percebeu-se também que o profissional bibliotecário é essencial as atividades e projetos e que a biblioteca já não é mais pensada como local para mero armazenamento de livros ou materiais bibliográficos. Muito mais que isto, elas são o meio mais racional para tornar a informação acessível à maioria das pessoas além de ser espaço de convivência e local de discussão, trocas e vivências significativas.
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COSTA, K. M. (2011). Projeto vamos à biblioteca: relato de experiência na Biblioteca Ary Cabral. Maceió: FEBAB.
Abstract: O projeto Vamos à Biblioteca tem como objetivo estimular a leitura multidisciplinar de grupos de usuários da rede escolar na cidade de Brusque/SC, por meio de atividades de leituras, teatro, artes, cinema e contação de histórias. Consiste em visitas à biblioteca nas quartas-feiras, no período matutino e vespertino, atendendo cinquenta usuários por turno, estes são divididos em grupos para realizar as atividades propostas. O projeto iniciou em 2009, ano em que não se fez nenhum levantamento prático. Em 2010 com acompanhamento pode-se perceber aumento da procura, e em 2011 a agenda está completa até o mês de novembro. O trabalho é feito em parceria com o Sesc/Brusque (cinema) e com a Secretaria de Educação do Município que fica encarregada do transporte dos usuários. Iniciou empiricamente com a ideia de atrair usuários para a biblioteca, porém tem se mostrado um estimulador não só para novos usuários, mas também para grandes leitores.
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