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OLIVEIRA, P. C. R. de. (2013). A biblioteca escolar na legislação da educação brasileira: trajetórias, ausências e presenças. São Paulo: Universidade de São Paulo.
Abstract: Nesse trabalho objetiva-se verificar a presença ou a ausência da biblioteca escolar na legislação educacional brasileira, e analisar o conceito de biblioteca presente nos textos legislativos. A metodologia consiste em pesquisa bibliográfica em literatura específica e pesquisa documental. O corpus é composto pela legislação brasileira para Educação Básica no nível federal, expressa nos textos da Constituição Federal Brasileira de 1988, Lei de Diretrizes e Bases para Educação, Plano Nacional de Educação 2011-2020 e Lei 12.244/10. O resultado aponta a ausência da biblioteca escolar na Constituição Federal e a presença em todos os demais corpos legais, e em um dos textos fica expresso o conceito admitido para a biblioteca como coleção. O olhar da legislação enfoca a presença física via obrigatoriedade, a condição material via entendimento de coleção como biblioteca, e a administração desse patrimônio por sujeito de formação acadêmica regulamentada, a discussão de maneira compartimentada sobre o espaço.
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QUINTAS, J. S. (1986). Audiência com o Professor José Silva Quintas. (Vol. 9). Brasília.
Abstract: Transcrição de análise feita pelo professor José Silva Quintas, a respeito da problemática que atinge as Bibliotecas Escolares de um modo geral e, em particular, as da rede oficial de ensino, em uma reunião com o Diretor Executivo da Fundação Educacional.
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PINHEIRO, M. I. da S., & SILVA, V. C. da. (2005). Estudo de uso: uma análise da utilização das fontes de informação nas bibliotecas escolares públicas e privadas de Rondonópolis. Belo Horizonte: Grupo de Estudos em Biblioteca Escolar da Escola de Ciência da Informação da UFMG: Associação dos Bibliotecários de Minas Gerais.
Abstract: O uso das fontes informacionais nas bibliotecas escolares beneficia o processo de ensino e aprendizagem, mas infelizmente os resultados das pesquisas realizados pelos alunos do 2o ano do curso de Biblioteconomia, na disciplina de Formação e Desenvolvimento de Coleções da UFMT, Campus Rondonópolis, mostram a pouca utilização por parte dos alunos e professores em relação às bibliotecas públicas. A pesquisa foi realizada com 5 porcento dos alunos de 5a a 8a séries de nove escolas públicas e privadas da cidade de Rondonópolis, MT.
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BERNARDES, A. S. (2003). O papel da biblioteca escolar na formação do sujeito leitor-escritor. Juiz de Fora: Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Juiz de Fora.
Abstract: Como se constitui o sujeito leitor-escritor? Quais processos entram em jogo quando se está a ler? E a escrever? Em que instâncias institui-se o leitor no texto escrito? Quem é o leitor que se aventura a ler qual texto no interior de uma biblioteca escolar? Qual é a situação, a finalidade e a etapa de uma atividade escolar que pressupõe o recurso aos textos que disponibiliza? Foram essas questões que nortearam todo o processo de construção desta pesquisa. Concebendo o espaço da biblioteca escolar em sua dimensão textual-discursiva, pretendeu-se, a partir da teoria enunciativa da linguagem de Mikhail Bakhtin, compreender os atos de ler e escrever em seus processos de construção no texto e em suas formas de efetivação enquanto práticas sócio-culturais no contexto escolar. Focalizando duas bibliotecas escolares, pertencentes à rede pública municipal do ensino e à rede CNEC (cooperativa de ensino) desta cidade, utilizou-se como instrumento metodológico privilegiado para a construção dos dados a observação que, ancorada pelos pressupostos da pesquisa qualitativa de cunho sócio-histórico, assumiu uma nova roupagem, aproximando-se de uma perspectiva discursiva, dialógica e polifônica da atividade de pesquisa cujo trabalho no campo se apresenta profundamente marcado pelo fenômeno da interlocução. Complementando a atividade de observação, foram efetuadas entrevistas, concebidas como produção de linguagem, engendradas a partir dos eventos observados em campo e realizadas com alguns de seus protagonistas, entre alunos, professores e os profissionais diretamente responsáveis pela organização e gestão das bibliotecas envolvidas. No processo de análise/compreensão dos dados, chegou-se à construção de três grandes temas – a) a leitura e a escrita na biblioteca escolar; b) a biblioteca na escola e sua relação com o processo de ensino-aprendizagem; c) a biblioteca escolar como espaço de formação de sujeitos leitores-escritores – os quais foram contemplados sob o formato de pequenos contos que, inspirados na arquitetônica benjaminiana, conferem ao texto um caráter peculiar. Procurou-se, nesse sentido, entrelaçar as diferentes facetas da biblioteca como uma instância mediadora da leitura e da escrita na escola que, ao estar permitindo variadas formas de acesso aos materiais de leitura, vêm, pois, engendrando modos de ler/escrever também diversos. Práticas de leitura e escrita que, por fim, permitem afirmar que a dimensão formativa da biblioteca escolar reside menos na variabilidade de gêneros textuais que oferece do que num tipo de relação que, com este texto, ela permite que se efetive em seu espaço.
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FREITAS, B. C. (2013). Ambiente de Informação: desafios na implantação de bibliotecas escolares em escolas estaduais de ensino fundamental e médio de Ribeirão Preto (Vol. 25). Florianópolis: FEBAB.
Abstract: O projeto pretende realizar um estudo sobre a biblioteca escolar, nas escolas estaduais de ensino fundamental e médio da Secretaria de Estado da Educação, por meio da Diretoria Regional de Ensino de Ribeirão Preto, tendo em vista a Lei Nº 12.244, de 24 de maio de 2010, que determina a obrigatoriedade da implantação de bibliotecas escolares, respeitada à profissão de Bibliotecário, abordando conceitos sobre a biblioteca escolar, das atividades, desenvolvimento, habilidades e recursos de informação, em seus aspectos: arquitetônicos, de comunicação visual, fontes de informação, tecnologia da informação e comunicação (TIC) no espaço educacional, serviços e gestão. Apresentaremos um modelo provável para nortear as instituições de ensino, nos padrões mínimos, para existência da biblioteca, bem como aproximar a comunidade escolar deste novo espaço, integrando-se à escola como parte dinâmica de ações educacionais e culturais.
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