CAMPELLO, B. S. (2010). Perspectivas de letramento informacional no Brasil: práticas educativas de bibliotecários em escolas de ensino básico (Vol. 15).
Abstract: A presente pesquisa tem como objetivo compreender a prática educativa de bibliotecários brasileiros que atuam em escolas de ensino básico, buscando esclarecer: se esta prática está restrita à promoção da leitura, se os bibliotecários já desenvolvem atividades de ensino de habilidades informacionais e em que medida estão contribuindo para o processo de letramento informacional dos alunos. Utilizou-se metodologia interpretativa e os dados foram coletados por meio de relatos de experiências, entrevistas e grupo de discussão. A amostra foi composta por 28 bibliotecários que atuavam em escolas de ensino básico (14 de escolas públicas e 14 de escolas particulares). Os resultados revelaram que a sensibilização e a conquista dos estudantes constituem o principal foco da prática educativa dos bibliotecários, evidenciando a predominância de ações voltadas para atrair os alunos para a biblioteca e para a leitura. A quantidade de atividades de orientação à pesquisa é bem mais modesta. Considerando-se que o letramento informacional se caracteriza pela ênfase na aprendizagem pela pesquisa orientada, pode-se concluir que, nesse sentido, a ação dos bibliotecários é incipiente.
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CAMPELLO, B. S., & ABREU, V. L. F. G. (2005). Competência informacional e formação do bibliotecário (Vol. 10). Belo Horizonte.
Abstract: O objetivo desta pesquisa foi o de obter melhor compreensão sobre o desenvolvimento da competência informacional na perspectiva do estudante brasileiro. Revela como alunos de biblioteconomia desenvolvem trabalhos
acadêmicos solicitados pelos professores. Baseia-se nas pesquisas de Kuhlthau
(1996), sobre o processo de busca de informação. Procurou observar habilidades, atitudes e conhecimentos relacionados ao desenvolvimento das diversas etapas desse processo. Os dados foram analisados para identificar padrões relacionados aos sentimentos, atitudes e ações relatados pelos respondentes e os resultados foram comparados com o modelo de Kuhlthau.
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CAMPELLO, B. S. (2011). Biblioteca escolar: conhecimentos que sustentam a prática. Biblioteca escolar. Belo Horizonte: Autêntica.
Abstract: Pesquisas recentes relacionadas à educação mostram que bibliotecas escolares de diversos países têm hoje um papel que vai muito além de um espaço de promoção de leitura; elas são, principalmente, espaços de aprendizagem. Mas tal espaço deve ser adequado a esse propósito, e os bibliotecários precisam realizar ações mais efetivas na orientação dos estudantes, assim como na implementação e no aperfeiçoamento de práticas escolares dentro das bibliotecas.Esta obra contribui para que bibliotecários e educadores estabeleçam e aperfeiçoem práticas que tornem a biblioteca também um espaço de aprendizagem. Mostra que uma prática baseada em evidências, ou seja, embasada em resultados de pesquisas sobre bibliotecas escolares e a subsequente reflexão sobre eles, pode proporcionar ideias inovadoras que apurem as práticas educativas de bibliotecários. E quem sabe, assim, essas ideias inspirem os profissionais a investigar a realidade da biblioteca escolar no Brasil, descobrindo novas evidências que permitam ampliar o seu papel educativo.
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CAMPELLO, B. S. (2010). A biblioteca escolar como espaço de aprendizagem. Coleção Explorando o Ensino, 20. Brasília: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Básica.
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CAMPELLO, B. S., et al. (2011). Parâmetros para bibliotecas escolares brasileiras: fundamentos de sua elaboração (Vol. 21). João Pessoa.
Abstract: Este artigo tem como objetivo descrever o processo de
elaboração dos padrões para bibliotecas escolares brasileiras.
Apresenta os princípios, referenciais teóricos e critérios que
os embasaram. O objetivo principal dos padrões é apoiar
as escolas no processo de implementação da lei 12244, que
determina que, num prazo de 10 anos, cada escola conte
com uma biblioteca. Levando-se em consideração que a
referida lei aborda apenas genericamente o conceito de
biblioteca escolar e que seu único indicador numérico é a
quantidade de títulos que deve compor o acervo – um para
cada aluno matriculado – os padrões visam a complementar
a lei e contribuir para que cada comunidade escolar possa
estabelecer o perfil da biblioteca de sua escola. Em nível
mais amplo, os padrões permitem estudos comparativos que
apóiem políticas públicas que visem à melhoria da qualidade
da educação, considerando-se que boas bibliotecas escolares
constituem elementos que influenciam positivamente o
ensino básico. Os padrões contribuirão para que o processo
de universalização das bibliotecas nas escolas do país se dê
com qualidade, ou seja, para que cada escola conte com uma
biblioteca de verdade.
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