|
SCHUCHTER, L. H. (2010). Biblioteca escolar e laboratório de informática: espaços para diferentes letramentos. Juiz de Fora: Universidade Federal de Juiz de Fora.
Abstract: A presente pesquisa parte da seguinte questão investigativa: no cenário tecnológico
e globalizado no qual estão inseridos, busca-se compreender como convivem e
interagem, dentro da escola, a Biblioteca Escolar e o Laboratório de Informática,
enquanto ambientes de produção de leitura/escrita e conhecimento. Buscou-se
fundamentação metodológica na pesquisa qualitativa de abordagem históricocultural,
respaldada por Lev S. Vygotsky e Mikhail Bakhtin. O campo de pesquisa se constituiu de duas escolas públicas situadas na cidade de Juiz de Fora/MG. A
investigação se desenvolveu por meio dos instrumentos metodológicos: entrevistas
semiestruturadas com dois professores-bibliotecários, uma professora responsável
pelo laboratório de informática, três professores regentes e duas coordenadoras
pedagógicas; análise de documentos; observação e questionário. A análise de
dados está organizada em duas categorias: (a) letramentos nas escolas e (b) os
sujeitos e a formação continuada: repensando a prática pedagógica. Esta pesquisa
aponta para a necessidade de cada instituição escolar construir/perseguir as
possibilidades plurais de utilização da biblioteca escolar e do laboratório de
informática. Possíveis relações/interações entre estes espaços e sala de aula devem
ser promovidas, pois formar alunos leitores e escritores, hoje, não se restringe
somente ao impresso ou ao digital. Ambas as formas coexistem e são utilizadas na
sociedade. Para que isso ocorra, não basta a existência de recursos “materiais”,
como livros e computadores; é preciso uma reflexão coletiva sobre o seu uso,
disponibilizar seus acessos, aliados a propostas pedagógicas que tornem seu uso
significativo. É também premente promover a formação para o uso técnico e
pedagógico das tecnologias disponíveis e presentes no interior da escola a toda
comunidade escolar. Considerando a diversidade encontrada entre esses profissionais, as demandas impostas pelo avanço das TIC e as condições espaçotemporais nos ambientes escolares, pode-se pensar numa formação continuada na
modalidade a distância. A escola, a universidade e o poder público devem responsabilizar-se pelo desenvolvimento nos docentes e discentes de habilidades de leitura e escrita em diferentes suportes – promovendo os plurais e necessários letramentos – e garantir o acesso desses leitores às novas mídias. Enfim, é tempo de ressignificar a biblioteca escolar e o laboratório de informática, para que se transmutem em espaços coletivos de leitura, escrita,pesquisa, interação, produção de conhecimento e para que sejam frequentados por toda comunidade escolar.
|
|
|
SILVA, V. R. da. (1998). A hora do conto na biblioteca escolar: uma proposta de incentivo a leitura. Belo Horizonte: Escola de Biblioteconomia da Universidade Federal de Minas Gerais e Associação dos Bibliotecários de Minas Gerais.
Abstract: Relata a experiência desenvolvida através da realização da Hora do Conto em Bibliotecas Escolares. Sugere algumas possibilidades para a implantação de um programa de Contação de histórias.
|
|
|
MATA, M. L. da, CASSARO, F., & CASARIN, H. de C. S. (2014). A aplicação de programas de competência informacional em bibliotecas escolares: um relato a partir do olhar dos bibliotecários (Vol. 3). Londrina: Universidade Estadual de Londrina.
Abstract: Introdução: A competência informacional visa a capacitar indivíduos para os processos de busca, seleção, avaliação, apropriação e uso da informação de maneira ética. Dessa forma, a criação de programas de competência informacional adequados ao ensino fundamental é essencial, visto que enfatiza o uso de variadas fontes de informação, da biblioteca escolar, de seus serviços e produtos.
Objetivo: Investigar, a partir da percepção de profissionais bibliotecários, como foi realizada a implementação de um programa de competência informacional.
Metodologia: Estudo exploratório e qualitativo, sendo que, para a coleta de dados, foi elaborado um questionário semiestruturado, com questões abertas sobre programas de competência informacional.
Resultados: A maioria dos participantes baseou-se na obra “Como usar a biblioteca na escola: um programa de atividades para o ensino fundamental” para elaborar os programas. Houve planejamento para orientar as etapas dos programas e das atividades a serem desenvolvidas. Além disso, uma avaliação final foi realizada, possibilitando verificar a aquisição de conhecimentos pelos estudantes.
Conclusões: Os programas atenderam aos objetivos de melhorar a pesquisa escolar,
aumentar a frequência à biblioteca das escolas e auxiliar os estudantes durante processos de busca, seleção e uso de informações.
|
|
|
MACIEL, R. S., & LIMA, R. M. de. (2013). As bibliotecas dos campi do Instituto Federal do Amazonas em Manaus: marcos regulatórios estruturação e funcionamento (Vol. 25). Florianópolis: FEBAB.
Abstract: Discute as bases fundamentais da estruturação e do funcionamento das bibliotecas do Instituto Federal do Amazonas (IFAM), campi Manaus-Centro, Manaus-Distrito Industrial e Manaus-Zona Leste. Por meio da pesquisa bibliográfica e documental, examina a evolução sócio-histórica da educação profissional no Brasil, os conceitos de biblioteca escolar e os princípios legais para sua estruturação e funcionamento, mais especificamente, das bibliotecas do ensino técnico-profissionalizante. Tem como princípio a biblioteca escolar como uma instituição social com responsabilidade social. Conclui, com base na legislação consultada, que inexistem diretrizes para orientar a estruturação e o funcionamento das bibliotecas estudadas.
|
|
|
PEREIRA, R. (2015). Desenvolvendo a competência em informação: resultados da prática no ensino fundamental. Rio de Janeiro: Interciência.
Abstract: O tema é de inegável importância social, pois a medida com que os membros de uma comunidade acessam, e com eficácia utilizam a informação, demonstram sua capacidade de inserção no mercado de trabalho, de superação de desigualdades e mazelas sociais, possibilitando ainda o desenvolvimento de pessoas capazes de exercer com assertividade sua cidadania.
A Competência em Informação exige que os bibliotecários atuem de forma cooperativa, indo ao encontro dos problemas informacionais de seus usuários, tendo como missão diária o desafio de servir como educador no atribulado mundo da informação, educando para o desenvolvimento de habilidades e Competências em Informação, essas, essenciais ao desenvolvimento autônomo dos indivíduos.
O foco desta obra está na Competência em Informação no âmbito escolar, ou seja, habilitar os indivíduos a aprender a aprender, dando-lhes autonomia para participarem de forma consciente e competente do mundo da Sociedade da Informação.
Pensar a Competência em Informação neste contexto envolve, necessariamente, repensar o papel da biblioteca e do bibliotecário escolar estes se tornariam instrumentos pedagógicos integrados de forma vital ao currículo, perpassando todas as disciplinas e diversas atividades escolares.
|
|