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CAMPELLO, B. S. (2015). Bibliotecas escolares e Biblioteconomia escolar no Brasil (Vol. 4). Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo.
Abstract: Este trabalho tem como objetivo traçar um panorama da situação das bibliotecas escolares no Brasil e de questões que afetam seu desenvolvimento, utilizando a metodologia de análise textual. Dois pontos emergiram da análise: 1) o surgimento de grupos de pesquisa acadêmica desde a década de 1990 e o consequente aumento
dos estudos sobre biblioteca escolar indicam que a base teórica para a melhoria dessas instituições está sendo construída e 2) a promulgação, em 24 de maio de 2010 da Lei 12.244, que obriga que cada escola brasileira de educação básica tenha uma biblioteca representou uma grande conquista, mas sua eficácia ainda precisa ser comprovada. |
FÉLIX, A. F., & SIRIHAL DUARTE, A. B. (2015). A biblioteca escolar como espaço diferenciado: a perspectiva da cultura escolar (Vol. 3). São Paulo: Universidade de São Paulo.
Abstract: Este artigo é resultado de pesquisa conduzida no Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais – PGCI-UFMG. A pesquisa trata das práticas educativas desenvolvidas em bibliotecas escolares da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte relacionando-as à cultura escolar. É
apresentado o conceito de bibliotecas efetivas enquanto espaços que ofertam condições de acesso ao acervo bibliográfico mas que também se constituem como espaços de aprendizagem. A pesquisa teve como objetivo principal discutir qual a natureza da cultura escolar que favorece bibliotecas efetivas. Esta questão norteou o percurso da pesquisa buscando diagnosticar e analisar práticas educativas em bibliotecas escolares e sua relação a cultura escolar abarcando elementos como: como o ambiente e no qual são produzidas e os sujeitos que as produzem. A amostra foi composta de três escolas da região metropolitana de Belo Horizonte na qual participaram diretores, bibliotecários e dois professores em cada instituição. Os dados coletados foram transcritos e categorizados para análise qualitativa, de vertente intepretativa. Os resultados da pesquisa apontam para aspectos conceituais do termo cultura escolar e analisa as práticas do sujeitos como foco para entender como a biblioteca se constitui enquanto um espaço diferente da sala de aula, tais práticas e relações figuram como objeto principal deste artigo. Evidencia como esta disposição contribui positivamente para que a biblioteca exerça seu papel educativo. Conclui que a cultura escolar é uma importante dimensão de análise para compreensão da função educativa da biblioteca. |
MIRANDA, S. N. de, & MIRANDA, M. L. C. de. (2015). Bibliotecas universitárias e a acessibilidade aos usuários surdos e com deficiência auditiva (Vol. 4). Londrina: Universidade Estadual de Londrina.
Abstract: Introdução: Aborda a questão da acessibilidade aos usuários surdos e com
deficiência auditiva em bibliotecas universitárias analisando o Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO/UNIBIBLI. Objetivos: verificar a adoção das recomendações das Diretrizes para Serviços de Biblioteca para Surdos (DSBS) da IFLA pelas bibliotecas do Sistema UNIBIBLI; identificar quais itens recomendados pelas DSBS são adotados pelas bibliotecas do UNBIBLI para garantir o atendimento aos usuários surdos e com deficiência auditiva; verificar se o UNIBIBLI tem uma política de acessibilidade que atenda às necessidades dos usuários surdos e com deficiência auditiva; identificar quais os parâmetros de acessibilidade adotados pelas bibliotecas analisadas no atendimento aos usuários surdos e com deficiência auditiva. Metodologia: Adota-se a metodologia exploratória com abordagem qualitativa, os instrumentos de coleta de dados utilizados foram o questionário e a entrevista. Resultados: Apontam que o UNIBIBLI não tem uma política de acessibilidade que atenda as especificidades dos usuários surdos e com deficiência auditiva, e que o Sistema adota parcialmente os itens recomendados pelas Diretrizes para Serviços de Bibliotecas para Surdos da IFLA, mas manifestou interesse em adequar-se às referidas recomendações. Conclusões: A questão da acessibilidade não pode ser encarada apenas como o cumprimento da legislação e normas técnicas, é imprescindível que os profissionais que atuam nas bibliotecas estejam cientes de seus papéis perante a sociedade e da função social da biblioteca. |
SILVA, E. da. (2015). A contribuição da biblioteca escolar na formação de leitores enfocando o desenvolvimento individual e organizacional (Vol. 3). São Paulo: Universidade de São Paulo.
Abstract: Discute a importância da leitura e da formação de leitores para o desenvolvimento da sociedade, considerando que a leitura é elemento essencial na formação de cidadãos competentes em informação, capazes de posicionar-se com autonomia e criticidade diante de situações e perspectivas sociais. Nesse contexto analisa o papel das bibliotecas escolares posto que, muitas vezes, caracterizam a primeira instituição voltada à leitura a que muitos têm ou deveriam ter contato no início da formação escolar.
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GODOY, R., & THIESEN, I. (2015). Formação do acervo da academia imperial de belas artes e o papel das comissões de professores (Vol. 4). Londrina: Universidade Estadual de Londrina.
Abstract: Introdução: O artigo objetiva demonstrar os processos de formação do acervo da Biblioteca da Academia Imperial de Belas Artes (AIBA), analisando a forma como eram realizadas as aquisições e as providências tomadas, caracterizando o que hoje chamaríamos de “política de aquisição de acervo”, pelos dirigentes da AIBA.
Objetivo: Evidenciar o papel das Comissões de Professores no processo de seleção do acervo. Metodologia: Centrada na leitura, análise de conteúdo e interpretação de fontes primárias, como ofícios e Relatórios Anuais, datados de 1832 a 1888, enviados pelos dirigentes da AIBA ao Ministro da Educação e Instrução Publica, documentos históricos do arquivo do Museu D. João VI, entre outros. Resultados: Revelam práticas biblioteconômicas sendo realizadas na Biblioteca da AIBA desde o início do século XIX, como a existência de Comissões de Professores que realizavam pareceres sobre as obras a serem incorporadas ao acervo durante o processo de seleção. Conclusões: A “Política de aquisição”, ao que tudo indica, foi bem-sucedida por ter a AIBA investido na aquisição e no incentivo à doação de obras de interesse à formação do artista e ter como selecionadores diretores e secretários, com o apoio de uma Comissão de Professores, formando artistas de renome que representaram a Arte no país. |