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CASARIN, H. de C. S. et al. (2011). O aluno do ensino fundamental e a biblioteca escolar: um estudo com alunos de 5ª série da rede pública de Marília-SP. São Paulo: Cultura Acadêmica; Unesp.
Abstract: A biblioteca escolar configura-se como ambiente propício para desenvolvimento de habilidades voltadas para o uso da informação, pois a vivência do indivíduo nesse espaço favorece tanto sua iniciação no universo informacional quanto a promoção da aprendizagem através de ações entre bibliotecários e professores. Esses aspectos representam alguns dos preceitos da competência informacional. Com base nesse contexto, realizou-se um estudo que teve como objetivo verificar as habilidades em utilizar recursos informacionais por alunos da 5ª série do ensino fundamental da rede pública da cidade de Marília. Para coleta de dados foi utilizado um questionário que foi aplicado a uma amostra proporcional de 264 alunos das escolas da rede estadual das regiões central, intermediária e periférica desta cidade. Para análise dos dados foi aplicado o teste qui-quadrado e teste exato de Fisher. Os resultados demonstraram que à medida que o aluno tem acesso a outros recursos, a preferência pelo uso da biblioteca diminui. Nesse sentido, constatou-se que é necessário promover ações para o uso da biblioteca escolar, em que essa tenha um papel mais amplo e efetivo no cotidiano da escola.
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MATA, M. L. da, & SILVA, H. de C. (2008). Biblioteca escolar e a aplicação da proposta da competência em informação no ensino fundamental (Vol. 1).
Abstract: A competência em informação visa o domínio do universo informacional, possibilitando um
aprendizado independente e que sirva para a resolução de problemas. Pensando nisso, desenvolvemos
atividades junto a doze alunos da 5ª série do ensino fundamental de uma escola da rede pública de Marília –
SP e que apresentavam dificuldade de aprendizagem. A aplicação das atividades foi dividida em módulos
visando à capacitação das seguintes habilidades: identificar, caracterizar e diferenciar os diversos tipos de
fontes de informação para a realização de pesquisas escolares e de interesse pessoal e fazer busca em mais
de uma fonte para a realização de atividades de pesquisa escolar. Ao término de cada módulo foi aplicada uma
avaliação. Podemos concluir que as atividades possibilitaram aos participantes adquirirem as habilidades
informacionais almejadas e a iniciação no processo de competência informacional. Também contribuímos para
a mudança de paradigma dos participantes em relação à biblioteca e às fontes de informação. Verificamos que
a proposta de Kuhlthau é possível de ser adaptada e utilizada à realidade brasileira em escolas da rede pública
de ensino fundamental.v
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MARTUCCI, E. M. (2000). Informação para educação: os novos cenários para o ensino fundamental. (Vol. 10). João Pessoa.
Abstract: A comunidade internacional tem se preocupado com a educação para o século
XXI, tendo em vista o novo cenário social advindo da sociedade da informação.
A educação fundamental tem sido considerada um “passaporte para a vida”,
devendo desenvolver, em todas as pessoas, um corpo de conhecimentos
essenciais e um conjunto mínimo de competências cognitivas, para que possam
viver em ambientes saturados de informações e continuar aprendendo. Esta
revisão aborda algumas políticas educacionais, no âmbito internacional, sobre a
educação básica e seus reflexos no Brasil, assim como o papel estratégico da
biblioteca escolar para o domínio das ferramentas e dos conteúdos da
aprendizagem.
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PEREIRA, R., & SILVA, H. C. (2012). Competência em informação: perspectivas em torno da cultura escolar (Vol. 17). Florianópolis: Associação Catarinense de Bibliotecários.
Abstract: Apresenta a Competência em Informação como metodologia de formação para o acesso, avaliação e uso da informação, a qual se tem tornado, cada vez mais, insumo indispensável à autonomia intelectual. Apresenta a articulação possível – e necessária – entre Competência em Informação e a Cultura Escolar, dando ênfase às suas relações. Busca-se, na Cultura Escolar, contextos para inserção de procedimentos desenvolvidos por meio da Competência em Informação, considerando as dimensões da organização, interpretação e produção de conhecimento. Aponta as vantagens de se perceber a Cultura Escolar, através do contexto prático filosófico, como suporte ao planejamento de ações que instituam, no ambiente educacional, ações relacionadas ao desenvolvimento da Competência em Informação. Ressalta-se que esse tipo de competência, se desenvolvida sem a compreensão da Cultura Escolar, torna-se uma prática desconexa e desarticulada cujos resultados esperados correm o risco de não serem alcançados.
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SANTOS, A. S. dos. (2013). Fundamentos da teoria histórico-cultural para a competência em informação no contexto escolar. Marília: Unesp.
Abstract: Considerando que a competência em informação visa o desenvolvimento de habilidades e valores éticos para o uso da informação, os quais podem se dar por meio da realização de programas específicos de atividades, é sugerido que esse desenvolvimento se inicie nas séries iniciais da escolarização para que os indivíduos se familiarizem com o universo informacional. Sinaliza-se que a grande parte dos programas de atividades é fundamentada na teoria construtivista, no entanto essa teoria é criticada por alguns autores por delimitar a aprendizagem em estágios estabelecidos por fatores biológicos, restringindo, assim, as possibilidades de avanços na aprendizagem. Por outro lado, a teoria histórico-cultural iniciada por Lev Semienovitch Vigotski, considera a influência do contexto social do indivíduo na sua aprendizagem. Desse modo, parte-se da lacuna de literatura a respeito da aplicação da teoria histórico-cultural à competência em informação, para propor a realização desta. Objetivou-se, dessa maneira, fornecer subsídios teóricos acerca da teoria histórico-cultural para a prática do bibliotecário no ensino da competência em informação. Para tanto, foi realizada uma pesquisa teórica de cunho exploratório, que levantou aspectos condizentes da competência em informação e da teoria histórico-cultural de forma que construíssemos a proposta de fundamentação da teoria histórico-cultural para a competência em informação. Verificamos que por meio dessa abordagem é possível compreender de maneira global os fenômenos envolvidos no processo de desenvolvimento da competência em informação. Assim, buscamos evidenciar a necessidade de construirmos subsídios teóricos consistentes para fundamentar a prática do bibliotecário no desenvolvimento da competência em informação.
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