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PINHEIRO, E. G., & DUMONT, L. M. M. (2013). Histórias de leitura de crianças e adolescentes em situação de risco: das práticas singulares à pluralidade do olhar da ciência da informação. Florianópolis: ANCIB.
Abstract: Traz como objeto de estudo as experiências e as histórias de leitura de crianças e adolescente imersas em situação de risco. Compreende a leitura como fonte e forma de apropriação de informação e de conhecimento, que oportuniza a construção de ideias e ações para favorecer o leitor a se (re) construir diante das adversidades da vida. Objetiva analisar as influências da leitura, advinda da educação não- formal – especificamente de ONGS – no mundo de vida de crianças e jovens amparadas pela Casa Pequeno e pelas Aldeias Infantis SOS, em João Pessoa – Paraíba, Nordeste do Brasil. Constrói a fundamentação teórica sócio-historicamente com informações inerentes à infância, à adolescência e aos seus direitos. Articula a interseção dos domínios entre o campo da leitura e da Ciência da Informação para entender o processo de formação do eu–cidadão leitor, a partir de características cognitivas e sociais, em que se insere a ação de ler no contexto da educação não-formal. Recorre à abordagem qualitativa, ao método fenomenológico, às orientações etnometodológicas para subsidiar o percurso metodológico da pesquisa. Utiliza a observação participante; entrevista — apoiada na escuta sensível e nos desenhos comentados; história de vida tópica. Conclui que as práticas de leituras realizadas na Casa Pequeno Davi e nas Aldeias Infantis SOS estão diretamente relacionadas às propostas de inclusão e ressocialização de crianças e adolescentes participantes dos seus projetos sociais, uma vez que, as informações mediadas pela leitura compõem um saber que leva à autonomia, a resiliência e ao empoderamento. Evidencia a necessidade de ampliar discursos no campo da Ciência da Informação, relativos à leitura e seus leitores, como ocorre o seu uso, e qual o seu efeito na vida de pessoas com trajetórias minoritárias ao acesso a leitura, isso significa criar um campo discursivo na Ciência da Informação, ou seja um espaço profícuo para discutir políticas de incentivo a leitura, com propostas que não coíbam e aprisionem o sujeito-leitor, mas garantam a ressocialização, a cidadania e vida digna para extratos desprivilegiados, social, política e culturalmente.
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COELHO, S. M. et al. (2012). A valorização da biblioteca escolar: espaço de cultura e apropriação do conhecimento (Vol. 5). São Paulo: Cultura Acadêmica; Unesp.
Abstract: A leitura e a escrita são aprendizagens escolarizadas, pois é nesse ambiente que
elas se dão. Assim, a formação de leitores é uma preocupação que envolve essa instituição,bem como políticas públicas de incentivo à leitura. Por essa razão, neste texto, focamos nosso debate no espaço físico dedicado à leitura – a biblioteca escolar. A biblioteca escolar ganhou visibilidade a partir de algumas políticas públicas responsáveis pela qualidade e distribuição de livros de leitura, a que destacamos neste artigo é o PNBE (Programa Nacional da Biblioteca na Escola). Desta forma, o que propomos é uma reflexão sobre a leitura e a biblioteca na escola, para isso partimos de um estudo realizado em duas escolas municipais de Presidente Prudente/SP, onde realizamos: observações a respeito das atividades mediadoras de leitura; questionários com os docentes a respeito do que pensam sobre a biblioteca de suas instituições; discussão de texto com as responsáveis por esse espaço; e uma atividade de dinamização da biblioteca. Essas ações correspondem ao objetivo principal desta pesquisa que é: averiguar e estimular a existência de ações mediadoras de leitura e promoção da cultura e cidadania em bibliotecas escolares da cidade de Presidente Prudente.
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FURTADO, C. A. T. (2011). Hábitos de Leitura dos alunos de Ensino Médio de Educação de Jovens e Adultos do Colégio Santo Inácio, no Rio de Janeiro – Ano Letivo 2011. Rio de Janeiro: Estácio de Sá.
Abstract: Este trabalho monográfico analisa os hábitos de leitura dos alunos de Ensino
Médio do segmento de Educação de Jovens e Adultos do Colégio Santo Inácio, no Rio
de Janeiro – Ano Letivo 2011. Busca, através de uma revisão de literatura, reunir
informações sobre conceitos e tipos de leitura, aspectos positivos e interferências
negativas no ato de ler, além de destacar o papel da escola, da biblioteca e da parceria entre bibliotecário e professor na formação do hábito de ler. Para o desenvolvimento deste estudo, foi aplicado um questionário, constituído de 22 questões e respondido por 104 alunos. Os dados tabulados e analisados permitem concluir que, apesar dos desafios enfrentados pelos alunos do segmento de Ensino de Jovens e Adultos, esses estudantes buscam, na Educação e na leitura, meios para tentar modificar suas histórias de vida.
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SILVA, E. da. (2015). A contribuição da biblioteca escolar na formação de leitores enfocando o desenvolvimento individual e organizacional (Vol. 3). São Paulo: Universidade de São Paulo.
Abstract: Discute a importância da leitura e da formação de leitores para o desenvolvimento da sociedade, considerando que a leitura é elemento essencial na formação de cidadãos competentes em informação, capazes de posicionar-se com autonomia e criticidade diante de situações e perspectivas sociais. Nesse contexto analisa o papel das bibliotecas escolares posto que, muitas vezes, caracterizam a primeira instituição voltada à leitura a que muitos têm ou deveriam ter contato no início da formação escolar.
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CERIGATTO, M. P., & CASARIN, H. de C. S. (2015). O audiovisual como fonte de informação na escola: desafios para a media literacy (Vol. 3). São Paulo: Universidade de São Paulo.
Abstract: O objetivo deste artigo é explanar sobre as produções audiovisuais como fontes de informação e pesquisa nas bibliotecas escolares e recurso didático nas escolas. O texto discorre sobre a leitura audiovisual procedente tanto de mídias já conhecidas, como as mais tradicionais, e também discute brevemente fenômenos atuais que ocorrem com o audiovisual na internet. Ainda apresenta conceitos-chaves para o trabalho com a media literacy e a competência midiática, que dão bases para a leitura crítica de textos audiovisuais midiáticos. Discute-se também a necessidade de abandonar a visão de que as mídias audiovisuais estão corrompendo as mídias impressas, e que a televisão e o cinema, assim como a internet, são uma ameaça para o ambiente escolar. Fala-se da importância de reformular o papel da biblioteca, que precisa admitir outros meios de acesso à informação e agregá-los de forma mais consistente em seu ambiente. Espera-se, com este trabalho, que o professor possa ir além do uso ilustrativo da imagem e do audiovisual, que geralmente é o mais recorrente em sala de aula quando se utilizam esses meios.
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