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Campello, B. S. (2009). Letramento Informacional no Brasil: práticas educativas de bibliotecários em escolas de ensino básico. Belo Horizonte.
Abstract: Esta tese trata das práticas educativas exercidas por bibliotecários que atuam em bibliotecas escolares e sua contribuição para a aprendizagem dos alunos. A pesquisa começou com três questões: 1) a percepção das dificuldades do bibliotecário para auxiliar os estudantes na pesquisa escolar; 2) a emergência do conceito de letramento informacional; 3) a consciência da pouca visibilidade do papel educativo do bibliotecário que atua em bibliotecas escolares no Brasil. Essas questões constituíram a base para o trajeto desta pesquisa, que teve como objetivo entender como se realizavam as práticas educativas do bibliotecário brasileiro, até que ponto ele estaria exercendo atividades de letramento informacional e quais seriam as áreas de atuação ou os limites de competência do bibliotecário na escola. Utilizou-se metodologia qualitativa, de vertente interpretativa. Os dados foram obtidos por meio de: 1) relatos escritos de experiências de bibliotecários; 2) entrevista semi-estruturada; 3) grupo de discussão. Compuseram a amostra 28 bibliotecários atuantes em escola de ensino básico, sendo 14 provenientes de escolas públicas e 14 de escolas particulares. Em termos de localização geográfica foram contemplados os seguintes Estados: Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Espírito Santo, Paraná, Goiás, Rio de Janeiro, Maranhão, Pará, cobrindo o período de 1991 a 2007. A sensibilização e a conquista dos usuários – principalmente dos estudantes – constituem o principal foco da prática dos bibliotecários, verificando-se predominância de ações voltadas para atrair os membros da comunidade escolar para a biblioteca e para a leitura. A quantidade de atividades de orientação à pesquisa é mais modesta. Considerando-se que o letramento informacional se caracteriza pela ênfase na aprendizagem pela pesquisa orientada, verifica-se que, nesse sentido, a ação dos bibliotecários é incipiente. Embora reconhecendo a importância da questão e sua responsabilidade com relação a ela, não conseguiram sistematizar ações coletivas e permanentes que distinguem a noção de letramento informacional. Os bibliotecários querem marcar a biblioteca como espaço peculiar de aprendizagem, diferente da sala de aula. Apesar da tensão percebida entre biblioteca e sala de aula, eles têm consciência de que sua ação educativa não prescinde do professor e entendem a necessidade de trabalho conjunto. A multiplicidade de ações inerentes às funções do bibliotecário tende a tornar mais difuso o seu papel na escola, dificultando para a comunidade escolar o entendimento da biblioteca como espaço de aprendizagem. Os bibliotecários estão engajados em atividades que revelam sua compreensão da necessidade de formar pessoas com capacidade de aprender com a informação, de pesquisar corretamente, de serem aprendizes autônomos, numa ação que marca o patamar inicial em que se encontra sua prática do letramento informacional.
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ABE, V. (2009). A busca de informação na internet: bibliotecários e estudantes de Ensino Médio de escolas particulares de Itajaí e Florianópolis. Florianópolis-SC.
Abstract: Pesquisa que objetivou identificar a participação do bibliotecário no
processo de busca de informação dos estudantes de ensino médio de escolas particulares dos municípios de Itajaí e Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Leva em consideração o contexto de desenvolvimento da sociedade da informação, que faz intenso uso das tecnologias da informação e da comunicação. Entende que o desafio crítico para as escolas é possibilitar o aprendizado a partir de uma variedade de fontes de informação, pois a tecnologia, particularmente a Internet, modifica o ambiente de aprendizagem na escola. Os objetivos específicos deste trabalho foram: levantar como se processa a busca de informação na Internet pelos estudantes do Ensino Médio de escolas particulares de Itajaí e Florianópolis; analisar como os bibliotecários auxiliam a busca de informação pelos estudantes e analisar como os bibliotecários avaliam a busca de informação dos estudantes na Internet. Participaram da pesquisa 608 estudantes dos 1º, 2º e 3º anos do Ensino médio e 8 bibliotecários de 4 escolas particulares de Itajaí e 4 de Florianópolis. Os instrumentos de coleta de dados foram dois questionários e um roteiro estruturado, cujas questões foram agrupadas em categorias: como o bibliotecário auxilia; o uso da Internet; o uso da biblioteca e comportamento de busca de informação dos estudantes. A abordagem da pesquisa foi quanti-qualitativa e a técnica de análise empregada foi a análise de conteúdo de Bardin (2004). Emprega os pressupostos teóricos do Information Search Process de Carol Kuhlthau para investigar como os estudantes buscam a informação. As análises dos dados permitiram inferir que: a busca de informação na Internet não tem se processado nas bibliotecas escolares averiguadas; os estudantes associam o bibliotecário àquele que localiza livros; a percepção dos bibliotecários sobre o processo de busca de informação relaciona-se ao ato de localizar e identificar fontes de informação; o bibliotecário tem uma inexpressiva participação no auxílio à busca de fontes de informação na Internet ainda que avalie que possui conhecimentos para auxiliar os estudantes; os estudantes pouco utilizam a biblioteca para a realização de trabalhos escolares e os motivos apontados relacionam-se à: ambiência da biblioteca e principalmente em razão de possuírem tudo o que precisam em casa. Quase a totalidade dos estudantes usa os buscadores na Internet e 56% dos estudantes recorrem a sites que já conhecem. Os estudantes são otimistas em relação à informação que recuperam na Internet: no início da busca de informação na Internet, os estudantes sentem-se otimistas e confiantes; quando estão selecionando informações, otimismo e incerteza prevalecem; ao avaliar se é necessário buscar mais informações, os estudantes mostram-se satisfeitos, otimistas e com maior clareza sobre as informações que recuperaram. O momento de avaliar se a informação recuperada lhes serve é o momento que causa maior dúvida e incerteza. Infere-se que os bibliotecários avaliam que a busca de informação realizada pelos estudantes é um processo que estes desenvolvem de forma autônoma e facilmente; os profissionais avaliam que a Internet ajuda mais os estudantes a manterem-se informados do que para a realização de tarefas escolares ou para melhorar o desempenho escolar. |
AMARAL, R. G. do. (2009). A Construção do Conhecimento na Sociedade da Informação e Biblioteca Pública Escolar (Vol. 8).
Abstract: O presente artigo aborda o significado da biblioteca pública escolar no contexto
pedagógico e apresenta a reflexão de especialistas em relação a formas de se obterem melhores resultados em seus níveis de aprendizagem se houver proposta adequada e atualizada de dinamização voltada para a biblioteca escolar. A análise dos fatores que influenciam as dinâmicas do sistema de informação nas escolas públicas, no que se refere à produção e difusão do conhecimento, permite considerar a aprendizagem diretamente relacionada às condições de ação e difusão das informações com que se pode conviver. |
FURTADO, C. C. (2009). Bibliotecas Escolares e web 2.0: revisão da literatura sobre Brasil e Portugal (Vol. 15).
Abstract: O artigo enfoca o papel da educação e da biblioteca na Sociedade
da Informação e apresenta conceitos e características da Biblioteca 2.0 (L2). Defende o uso da web 2.0, na biblioteca escolar, visando otimizar ou criar serviços e produtos, para fins de conquista dos usuários, visibilidade e espaço na escola e na sociedade. Identifica nos programas públicos de incentivo e implantação de bibliotecas nas escolas, no Brasil e em Portugal, a presença ou recomendações para o uso da web 2.0. Com base na literatura conclui que, em Portugal, já ocorre a iniciativa do uso dos blogs por parte da biblioteca escolar, porém com escassez de comentários por parte do usuário. E que as bibliotecas brasileiras têm um longo caminho a percorrer no que tange as bibliotecas escolares, como também no contexto dos sistemas de informação. |
GARCEZ, E. F. (2009). Sociedade da informação e escola: contribuição das bibliotecas escolares (Vol. 14).
Abstract: Com o presente artigo busca-se promover algumas reflexões sobre a
relação existente entre a Sociedade da Informação (SI) e a escola de Educação básica, especificamente, a de Ensino Fundamental. Entende-se que o estabelecimento de uma política nacional de informação requer seja considerado o desenvolvimento de habilidades e competências que as pessoas precisarão adquirir para sobreviver no mundo globalizado. Neste sentido, deve haver preocupação/ação governamental para a formação de contingente numericamente expressivo de cientistas, e também de cidadãos com condições de acessar, entender e decifrar os conteúdos veiculados na internet e em outras mídias. Portanto, tornase fundamental repensar sobre o papel da escola numa sociedade onde o uso estratégico da informação é sinal de competitividade. Mas, afinal, como está a pesquisa, o uso da biblioteca e da internet no ambiente escolar? Qual a relação existente entre desenvolvimento tecnológico e o ensino da pesquisa na escola? Considerando as dificuldades por que passam os países desenvolvidos da Europa no estabelecimento de suas políticas de informação, em função da interferência hegemônica norte-americana, busca-se pensar sobre a questão no território brasileiro, em função de sua singularidade territotial, econômica e educacional, por representarem um grande desafio para estabelecer as ações previstas no Programa SocInfo. |